A decisão foi tomada ontem (8) pela juíza federal da 7ª Vara Federal do Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia, a qual aceitou a argumentação de ação civil pública do Ministério Público Federal.
A prova do Enem aplicada neste fim de semana foi suspensa, em caráter liminar, diante da decisão tomada ontem (8) pela juíza federal da 7ª Vara Federal do Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia, a qual aceitou a argumentação de ação civil pública do Ministério Público Federal.
O prejuízo causado aos candidatos em razão dos problemas na impressão e encarte da avaliação foi o argumento levado em conta pela magistrada.
A gráfica RR Donnelley, responsável pela impressão do exame, assumiu a culpa pelos erros no caderno de questões de cor amarela das provas. Ainda assim, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que não trabalha com a hipótese de anular o exame nem de refazer as provas aplicadas no sábado (6) para todos os inscritos e irá tentar reverter a decisão da Justiça Federal do Ceará.
O argumento que ele utilizará para assegurar que haverá igualdade de condições aos candidatos que tiverem de refazer a prova será o uso da Teoria de Resposta ao Item (TRI) na elaboração das questões do Enem. A partir desse modelo, diferentes exames apresentam o mesmo grau de dificuldade. Testadas antes da prova, as questões ganham um peso que varia de acordo com o desempenho dos estudantes nos pré-testes — quanto mais alunos acertam uma determinada pergunta, menor o peso que ela terá na prova porque o grau de dificuldade é supostamente menor.
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Haddad avalia que se a decisão da juíza em cancelar o exame for mantida, a instituição irá recorrer em instâncias superiores.
(Com informações do G1 e do MEC)
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