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Reta final para o vestibular: Ih! Deu “branco”

O “branco” já é bastante conhecido dos estudantes e muitos temem que ele apareça no momento mais impróprio: a

Redação
Publicado em 04/01/2007, às 09h28

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Por Leonardo Fraiman* O “branco” já é bastante conhecido dos estudantes e muitos temem que ele apareça no momento mais impróprio: a hora da prova. Às vésperas dos principais exames de vestibular do país, é importante que o jovem esteja preparado para encarar diversas situações, desencadeadas, muitas vezes pelo estresse mental. Segundo Leonardo Fraiman, psicoterapeuta e mestre em psicologia educacional pela USP, quando o estresse atinge níveis exagerados, como, por exemplo, no dia do exame de vestibular, o cérebro aumenta a produção de adrenalina, que prepara o ser humano para lutar ou fugir daquilo que se apresenta como uma ameaça. Assim, quando o estudante começa a pensar “minha vida vai acabar se eu não passar” começa a sentir um estado de tensão semelhante ao medo que sentiria diante de um animal feroz ou uma ameaça real. “Nestas horas o coração dispara (para podermos correr dos nossos inimigos), a pupila dilata (para podermos ver melhor) e acontece a vaso-constrição periférica, ou seja, nossa pele fica com menos fluxo de sangue, daí o nome ‘branco’”, afirma Fraiman. Para tanto o psicoterapeuta reuniu em seu livro “Guia Prático do Amadurescente – Da escola para a vida adulta, 100 dúvidas” (editora própria) algumas dicas que podem ajudar os jovens a lidar com o ‘branco’, caso ele ocorra durante a prova. São elas: - Antes de tudo, diferencie o ‘branco’ (que acontece quando você esquece tudo e não consegue lembrar de nenhuma matéria, o que dá aquela sensação de desorientação e grande confusão mental) de esquecer uma parcela da matéria; - Procure se lembrar do contexto no qual aprendeu aquela matéria (pense no dia em que o professor ensinou, sua roupa, sua voz, o que estava escrito na lousa, o que você sentia naquele dia). Assim, sua mente tem mais facilidade para reencontrar as conexões necessárias para relembrar; - Mantenha a calma, pois o desespero é uma ordem para sua mente desistir (desespero = não espero mais nada de mim). Para isso, antes de qualquer coisa, respire fundo, pois seu cérebro pode precisar; - Respeite o branco. Este é um sinal de que sua mente está sobrecarregada e precisa de um tempo. Faça uma pausa de cinco minutos de descanso e faça alguns desenhos na folha de papel (relaxe e distraia a mente). Não brigue consigo mesmo. Não vai adiantar; - Caso sinta vontade, chore, ponha para fora o excesso de tensão; - Repita mentalmente frases positivas: “tudo vai ficar bem...”, “eu posso controlar minha mente...”, “dentro de pouco tempo minha mente vai voltar ao normal...”, “eu sou humano e tenho direito de estar com medo”; - Despeje felicidade em seu cérebro – lembre-se de coisas boas –, pois assim ficará mais fácil relaxar; - Se a tensão se mantiver, peça para ir ao banheiro, observe a paisagem. Chegando lá, lave demoradamente o rosto, abra os braços e oxigene seu corpo e mente. Se o estado de tensão persistir, faça mais um relaxamento, nem que seja no banheiro mesmo; “O mais importante é manter a serenidade, pois o pânico, nessas horas, só aumenta a descarga excessiva de adrenalina na sua mente gerando ainda mais problemas para o seu cérebro”, completa Fraiman. *Leonardo Fraiman é psicoterapeuta e mestre em Psicologia Educacional.

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