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Reunião discute situação da Educação no país

Entre os presentes estiveram a Profª. Dra. Maria Lúcia M. C. Vasconcelos, secretária de Estado da Educação e o

Redação
Publicado em 09/03/2007, às 15h33

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Entre os presentes estiveram a Profª. Dra. Maria Lúcia M. C. Vasconcelos, secretária de Estado da Educação e o Dr. José Aristodemo Pinotti, secretário de Ensino Superior. Evento marcou, também, o lançamento do livro

Educação, Estágio e Trabalho, dos educadores Paulo Nathanael Pereira de Souza, presidente do Conselho de Administração do CIEE, e Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras


Levantar propostas para a melhoria da educação no País, por meio de análises, comentários e sugestões de especialistas no assunto. Foi com esse intuito que o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) – maior agente de integração entre empresa e escola no País – promoveu, no último dia 7 de março, em São Paulo, o seminário Inventário da Educação Brasileira e Recomendações Para seu Aperfeiçoamento.

Entre as autoridades presentes estiveram a Profª. Dra. Maria Lúcia M. C. Vasconcelos, secretária de Educação do Estado de São Paulo e o Dr. José Aristodemo Pinotti, secretário estadual de Ensino Superior.

O seminário, que teve a coordenação do presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, também marcou o lançamento do livro Educação, Estágio e Trabalho, de autoria dos educadores Paulo Nathanael Pereira de Souza, presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), e Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras e ex-secretário estadual das pastas de Cultura e Educação do Rio de Janeiro.

Educação em pauta

O presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, primeiro a falar à platéia presente no evento, chamou a atenção para a importância da educação para o País. "No meio de tanta desesperança, a educação é a única maneira de coordenar o caos. Sem preparação, não há como vencer essa maratona. Só a educação é capaz de garantir um bom voto", afirmou Bertelli, que acrescentou: "é deprimente saber que a maioria das nossas crianças termina as oito primeiras séries sem saber ler e escrever. Outras carregam deficiências. São os analfabetos funcionais".

O dirigente do CIEE falou, ainda, sobre o mercado de trabalho. "Hoje, 98% das vagas abertas são preenchidas por quem tem 11 anos de escola. As empresas exigem, cada vez mais, qualificação", disse.

A secretária de Educação de São Paulo, por sua vez, afirmou, durante o seminário, que a escola básica está atrelada ao ensino superior e defendeu-se: "o Estado de São Paulo está fazendo o seu melhor, mas se não conseguiu o ideal é porque as dificuldades e desafios são muitos", relatou Maria Lúcia.

Já o presidente do Conselho de Administração do CIEE, Paulo Nathanael Pereira de Souza, lembrou dos números negativos do Enem 2006, divulgados nos últimos dias. "Os jornais destacaram que as escolas de São Paulo apresentaram no Enem escore de menos de 50% do que se esperava. É um genocídio pedagógico. Os jovens estão saindo [da escola] sem preparo para a vida", reclamou o Prof. Nathanael, que complementou dizendo não acreditar que o problema esteja só no aspecto social. "Aqui no Brasil, tudo é culpa do social. Não é. Na verdade, o problema está dentro de uma instituição chamada ‘escolar’. Temos que olhar para dentro e buscar soluções. A Reforma da Educação passa antes pela cabeça dos educadores. Eles é que têm de qualificar o seu trabalho. Precisamos qualificá-los porque eles [professores] têm dificuldade".

Nathanael afirmou, ainda, que "não basta educar no sentido de ler, escrever e contar. É o conhecimento que conta". Para o educador, há um conflito entre aluno e escola. "A escola é sem graça, sem interesse, por isso muita reprovação. O ensino fundamental precisa ser modificado, pois não basta só criar vagas nas escolas. É preciso interdisciplinarizar o currículo que é muito antigo", opinou Nathanael.

Outro que falou sobre Educação no seminário foi o secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo, José Aristodemo Pinotti. Ele começou explicando a sua tarefa à frente da Secretaria: "o nosso objetivo é fazer com que a universidade olhe além de seus muros. Formar cidadãos e também torná-los bons profissionais. É a universidade ajudando na melhoria do Estado". Depois, defendeu uma mudança na política de destinação de recursos para a Educação. "Não podemos desvincular a educação da política social do País. Os recursos vêm dos impostos. São 31% para a Previdência Social e 44% para pagamento de juros da dívida pública. Os 25% restantes vão para várias áreas: Saúde, Moradia, Segurança, Infra-estrutura, Educação. Então, se não mudarmos a política, não melhora a educação", disparou Pinotti.


Rogerio Jovaneli/SP

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