Estudo revela as preferências dos brasileiros e como empresas podem aproveitar essa tendência do modelo híbrido
O conceito de trabalho híbrido está ganhando cada vez mais espaço no cenário profissional, sendo uma das principais demandas dos brasileiros quando se trata de flexibilidade. De acordo com o estudo Talent Trends Brasil 2023, realizado pelo PageGroup, empresa global em recrutamento especializado, 75% dos profissionais entrevistados no país consideram o modelo híbrido como o aspecto mais relevante da flexibilidade no ambiente de trabalho. Essa porcentagem está acima da média global (72%) e ligeiramente abaixo da média da América Latina (78%).
O modelo híbrido de trabalho não é mais apenas um diferencial para atrair talentos, mas sim uma resposta concreta às necessidades dos profissionais. Segundo Ricardo Basaglia, CEO do PageGroup no Brasil, "a flexibilidade do modelo de trabalho está cada vez mais presente nas estratégias das empresas". Essa prática, que equilibra as aspirações e o bem-estar dos colaboradores com os objetivos de negócio, demanda uma nova abordagem na avaliação do desempenho e valor dos colaboradores no cotidiano empresarial.
A pesquisa Talent Trends 2023, realizada em 37 países, incluindo o Brasil, oferece um olhar profundo sobre o mercado de trabalho e os profissionais. Ao envolver aproximadamente 70 mil pessoas de diversas empresas, o estudo desvenda atitudes, valores, percepções e motivações dos colaboradores. No contexto do modelo híbrido, o estudo traz à tona características como carga horária flexível e a busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
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A busca por equilíbrio se reflete na preferência dos brasileiros por uma carga horária flexível. Segundo o estudo, 70% dos profissionais no Brasil consideram a flexibilidade na jornada como o segundo fator mais importante quando se trata de flexibilidade no emprego. Esse número está em sintonia com a opinião da América Latina e próxima à média global (73%).
Para atrair e manter os colaboradores engajados, as organizações precisarão adotar novas abordagens quanto à jornada de trabalho. O estudo revela que 83% dos profissionais brasileiros acreditam que uma semana de trabalho com quatro dias úteis melhoraria o bem-estar e a felicidade dos colaboradores. Esse número supera a média global (76%) e fica logo abaixo da média da América Latina (86%).
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Uma semana de trabalho mais curta e uma carga horária flexível não são percebidas como inimigas da produtividade. Pelo contrário, de acordo com o estudo, 62% dos colaboradores brasileiros acreditam que sua produtividade aumentaria com uma jornada de quatro dias úteis semanais. Esse número é superior à média global (59%) e está abaixo da média da América Latina (69%).
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