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Revisando conceitos

O crescimento e ascensão profissional se dão por meio de muitos fatores que incluem capacidade técnica, competência na execução da tarefa e até confiança no profissional que a executa

Edison Andrades
Publicado em 14/11/2014, às 10h01

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Às vezes, leio meus artigos, livros e notas antigas e tenho vontade de reescrevê-los. Mas penso que eu era aquele naquela época, e isso deve ser respeitado por mim mesmo. Mas o que acontece conosco todos os dias? Essa metamorfose é o que nos faz viver e querer viver, mas temos tanta certeza do que sentimos e fazemos no momento exato em que realizamos, que se torna assustador! Isso ocorre em todas as áreas. Inclusive na profissional.

Todos os anos, vejo as mesmas estatísticas: o desemprego aumenta por esta época (fim de ano). Quando o ano seguinte começa, volta a estabilidade. Obviamente, outros fatores como inadimplência, que leva as pessoas a comprarem menos, e instabilidade econômica, principalmente quando há troca de governo, ajudam a termos um número maior de abandonos nas ocupações trabalhistas, mas também o fator comportamento dos profissionais pesa nisso tudo.

Tem gente que prefere aproveitar o final de ano e suas delícias a manter-se trabalhando e garantir sua estabilidade de forma linear. Valendo-me de meu ponto de vista como especialista, eu poderia criticar esses profissionais e enchê-los de conselhos, explanando as consequências que este comportamento lhes trará. Mas eu mudei!

Se vivemos num tempo em que há mais oferta do que procura e pessoas com facilidade de migração de uma empresa para outra, além de estarmos num momento em que vivemos também (em alguns casos) o desespero das próprias organizações, torna-se inevitável o surgimento deste tipo de comportamento: o sujeito dá um tempo em período de festas e retorna para a mesma empresa em março, e se isso não afeta as novas gerações que brincam de “malabarismo” com suas carreiras, justamente por terem a segurança de duas oportunidades nas mãos e várias no ar sob seu controle, pergunto: por que mudar?

Creio que, num futuro bem próximo, esses “malabaristas” vão ter que mudar suas estratégias, mas não são dignos de receberem pedras agora, pois estão vivendo. Eu acredito que viver seja o que fazemos agora e, se sair de um trabalho em novembro e retornar em março é sinônimo, para alguns, de vida, devem continuar.

Só preciso alertar que essa estratégia é perecível para uma carreira bem-sucedida, pois esses profissionais perdem o fio da credibilidade que o mercado, através dos empregadores, necessita depositar sobre o sujeito. Isso não tem como mudar.

O crescimento e ascensão profissional se dão por meio de muitos fatores que incluem capacidade técnica, competência na execução da tarefa e até confiança no profissional que a executa. Mas a credibilidade, que significa acreditar a ponto de investir em alguém que irá retribuir os doze meses do ano, trazendo resultados benéficos para todos, ainda é o que mais pesa. Contudo ninguém deve ser condenado por não oferecer credibilidade de tempo a outrem, apenas receberá as consequências por isso e aí, equitativamente, está tudo certo. Principalmente, quando o jogo é combinado.

Portanto só tenho a dizer, para os que me acompanham por aqui e que se identificaram com o perfil acima descrito: Viva sua vida e boas-festas! Até março de 2015.


Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.

Prof. Edison Andrades é escritor, palestrante e sócio da Reciclare Treinamento. www.facebook.com/professor.edison.andrades

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