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Esteja bem para o bem-estar

Nesta semana, o professor Edison reflete sobre as diferenças entre o “bem-estar” e o “estar bem”.

Redação
Publicado em 06/12/2010, às 11h01

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Hoje, não é mais apenas o homem que disputa o tão competitivo mercado de trabalho, mas a mulher também tem o seu espaço lá. Para vencer profissionalmente é preciso ofertar ao mercado de trabalho um pouco mais do que o convencional. Um pouco de tempo a mais. Um pouco de suor a mais. E tudo isso para quê? A grande maioria teria como resposta o bem-estar de sua família.


Em geral, confunde-se “bem-estar” com “estar bem”. O bem-estar refere-se aos bens materiais. Ainda que o conforto encontre-se nesse grupo, devo chamar sua atenção quanto à inversão de valores e prioridades que costumamos fazer. Se parar para observar, toda vez que mencionamos a expressão bem-estar, geralmente, estamos nos referindo aos bens tangíveis. Aquilo que custa caro e que remete a status.


Saiba que o bem-estar está diretamente ligado ao que se encontra no ambiente externo. São coisas que estão nas lojas, restaurantes, lugares longínquos e também nas casas alheias. O grande problema é que as pessoas só conseguem perceber o quanto essas coisas podem ser supérfluas depois de adquiri-las. Assim, tendem a transformar suas conquistas em algo vazio.


O bem-estar deve ser aspirado e pode ser alcançado se você determinar metas e objetivos para sua vida.


Inicie pelo “estar bem”. Esse se refere a percebermos, de forma positiva e grata, tudo aquilo que já possuímos. Esse estado pode estar mais perto de você do que imagina. Está relacionado a bens existentes no ambiente interno e, quase sempre, a coisas extremamente simples e próximas.


Certa vez me dirigia à Universidade onde lecionava (à noite). Havia trabalhado arduamente durante o dia, mas uma “quase” última jornada me aguardava: a aula. Nunca reclamei.


Tive sérios problemas no trânsito, naquele dia, devido uma forte chuva. Não consegui chegar em tempo para ministrar a aula. Fui para casa mais cedo!


Na jornada árdua durante o dia e numa parte da noite eu buscava o meu “bem-estar bem”. Veja os bônus que recebi: brinquei com minha caçula, joguei (game) com o mais velho e ainda sobrou tempo para namorar (minha esposa).


Saiba que praticamente tudo que fazemos é em busca da felicidade. O problema é que costumamos iniciar pelo que está fora (ambiente externo). Se optássemos primeiramente pelo que está dentro, conquistaríamos a felicidade com muito mais facilidade.


No mercado de trabalho, as coisas também funcionam da forma errada. Seja por parte da empresa ou do colaborador, ambos preferem priorizar aquilo que mais poderá trazer retorno imediato, tangível e economicamente rentável. O economicamente rentável precisa ser uma constante, mas quando isso passa para primeiro plano, a rentabilidade dificilmente se sustentará saudável. Observamos, por exemplo, que empresas que atropelam a qualidade de vida de sua gente, em busca de obstinados lucros, causam índices altíssimos de rotatividade, doenças ocupacionais e, de “quebra”, alguns processos trabalhistas. Por outro lado, profissionais que também agem assim, psicossomatizam doenças, estresses (geralmente descontados nas relações familiares) e perdem, por vezes definitivamente, o estar bem. Tudo isso em nome de quem? Do bem-estar. Cuidado! Quando o “bem” vem antes do “estar” é porque o tangível virou seu maior tesouro. E onde está o seu tesouro ali estará o seu coração. Lembre-se que o coração encontra-se dentro de você. O tesouro, fora!


Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.


Prof. Edison Andrades é escritor e palestrante.

Seu site: www.edisonandrades.com.br



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