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Deixa a vida me levar

Nesta semana, o professor Edison fala da importância do valor agregado na vida de cada um.

Redação
Publicado em 21/03/2011, às 14h27

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Não desejo fazer apologia a nenhuma música popular, apenas quero despertá-lo para um fator bastante relevante em sua vida profissional: o valor agregado.


Existem, em abundância, empresários que reclamam de tudo que está ao seu redor, geralmente atribuindo ao ambiente externo a culpa pelas consequências que são fruto de suas incompetências internas. Enquanto empresas bem sucedidas se importam em ajudar seus clientes, presenciamos outras sem a menor preocupação com isso.


Todas as empresas vitoriosas, desde aquela do seu bairro até uma grande multinacional, somente o são porque adquiriram competências que as tornaram capazes de descobrir quais são os problemas de seu cliente e, consequentemente, fazer de tudo para solucioná-los.


Nós, consumidores, possuímos comportamentos extremamente previsíveis em alguns fatores, o que falta, muitas vezes, é sensibilidade por parte de quem nos atende para perceber isso. Os que percebem ganham dinheiro!


Você já ofereceu um copo d’água a alguém sem que essa pessoa tenha pedido, apenas porque você reconheceu que ela sentia sede? Já comprou um presente para alguém que não estava aniversariando?


Somos capazes de inúmeras ideias “mirabolantes”, mas temos uma dificuldade incrível em transformar coisas simples e baratas em verdadeiras fortunas. Poucos o fazem. Não estou me referindo a inventores, pois essa classe é munida de outro tipo de sabedoria e com um foco principalmente naquilo que não existe. Tudo bem, eles merecem o topo! Mas e o simples trabalhador? Aquele que busca ganhar um prato de comida por dia. Será que pode agregar mais valor às coisas? A resposta é sim.


Se pararmos um “pouquinho” vamos perceber, com facilidade, o que faria um cliente pagar mais por algo, pois as pessoas gostam de facilidade. Por exemplo, perceba como um litro de soro fisiológico custa pouco, ok? Mas não é prático quando usado para limpar o canal olfativo de um bebê, então pagamos 200% a mais por mililitro quando compramos um frasco prático e pequeno.


Observe que as pessoas gostam do que é belo. Então, quanto custa uma maçã na feira quando comparada àquelas que são comercializadas dentro de uma embalagem infantil colorida?


As pessoas gostam de praticidade. Quanto custa, então, uma barra de queijo quando comparada ao mesmo queijo fatiado em cubos para churrasco e espetado num palito?


Outro exemplo é o momento em que vivemos, hoje, as pessoas gostam de customização (coisas personalizadas). Portanto, quanto custa uma sandália de tiras numa prateleira quando comparada àquela que a dona decora ao seu gosto com pedrinhas e “conchinhas” ornamentais?


Outra coisa que não podemos negar é que as pessoas gostam de ganhar tempo e de higiene, daí surgem os alimentos congelados ou legumes já lavados e pré-cozidos, quase três vezes mais caros. Uau!! Por que não pensei nisso antes?


Todos os exemplos acima ilustram o quão podemos aumentar o valor agregado das coisas, usando apenas um pouco de criatividade. A quantas anda o seu valor agregado, quando comparado aos que possuem a mesma formação que você e um nível de ocupação profissional também semelhante? Falta alguma coisa ou vai deixar a vida te levar?


Ah! E não se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.


Prof. Edison Andrades é escritor e palestrante.

Contatos pelo e-mail: edison@edisonandrades.com.br ou pelo site: www.edisonandrades.com.br.



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