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Trabalho temporário à vista

Nesta semana, o professor Edison dá dicas a quem quer ser efetivado ao término do contrato de trabalho provisório.

Redação
Publicado em 01/11/2010, às 11h42

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No final do ano, muitas empresas aumentam seu quadro de funcionários com o objetivo de se prepararem para uma demanda corriqueiramente maior nessa época. Como essa demanda costuma ter data marcada para seu término, é prudente que contratem colaboradores na condição de temporários. Trata-se de um contrato de trabalho com começo e fim.


Percebo que muitos trabalhadores temporários levam ao pé da letra seu rótulo. São admitidos como temporários e pior: permanecem temporários até o dia de sua saída.


Saiba que o índice de temporários que se efetiva no mercado é de aproximadamente 35%, ou seja, estamos falando que quase metade dos trabalhadores que ingressam no mercado com data marcada para saírem, permanecem. Conquistam seu lugar junto àquela organização. O interessante é que o empregador, na maioria das vezes, não costuma aumentar seu quadro após efetivar um trabalhador temporário. Mágica?  Não. Ele substitui os empregados “efetivos”.


Para que isso ocorra, o trabalhador, na condição de temporário, precisa, antes de tudo, acreditar que poderá estar entre os 35%. Mas não basta apenas o otimismo, é preciso atitude, isso poderá fazer toda a diferença.

Na sequência é necessário seguir outros passos, como não atrasar ou faltar. O absenteísmo (faltas e atrasos) cometido por um temporário ganha maior notoriedade.


Outro ponto bastante relevante é deixar sua marca por onde passar. Na vida somos lembrados por dois aspectos antagônicos: muita competência ou nenhuma competência. Portanto, opte pela primeira. Pessoas indiferentes (meio termo) não são lembradas.


Relacionamento também faz parte desse pacote estratégico e é um fator preponderante rumo à efetivação. Mesmo que você seja um ótimo profissional técnico, não permanecerá na empresa se as pessoas não gostarem de você. Gerar empatia junto aos colegas é uma tarefa difícil para o temporário, pois ele representa uma espécie de ameaça para alguns. Mas é algo possível e que depende mais do trabalhador temporário do que dos demais a sua volta.


Também é preciso fazer bem feito sempre. A tolerância para quem está ali de passagem é sempre menor. Por fim, é indispensável mostrar esforço. Alguns conseguem abreviar seu contrato, que, por si, já é curto, simplesmente por não se esforçarem.


As dicas acima servem para a conquista da oportunidade, mas caso isso não ocorra, ou seja, não haja efetivação, você não deverá, em hipótese alguma, revoltar-se. Saia com elegância e deixe as portas abertas. Saber sair é para poucos.


Somente conhecemos uma embarcação quando esta se encontra em meio a tempestades. Muitos profissionais estragam tudo ao serem desligados. Aquela chance de ser chamado novamente é perdida mediante reações de indignação expostas em público.


Aos que se consideram efetivos, dou um alerta: ninguém é tão bom a ponto de nunca ser substituído, nem tão ruim que não possa se desenvolver.


Não existe efetivação em empresas privadas, apenas um registro em carteira por tempo indeterminado.


Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.


Prof. Edison Andrades é palestrante e escritor. Visite-nos e fale conosco em www.edisonandrades.com.br 



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