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Quanto mais desmotivado, mais irresponsável

“Uma pessoa feliz fará de tudo para se manter nesse maravilhoso estado”, diz o professor Edison nesta semana.

Redação
Publicado em 29/11/2010, às 15h01

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Sempre pensei que motivação e responsabilidade estivessem em famílias diferentes, mas tenho percebido que, além de serem parentes, uma depende da outra!


Surgiu, no século passado, um estudioso do comportamento humano chamado Frederick Herzberg, que instaura a Teoria dos dois fatores, referindo-se aos fatores higiênicos e motivacionais.


Os fatores higiênicos, segundo Herzberg, são as condições que rodeiam o empregado enquanto ele trabalha. Englobam, por exemplo, as condições físicas de trabalho, os salários, os benefícios sociais, as políticas de supervisão, o clima de relações entre a direção e os empregados, o regulamento interno etc. Os fatores motivacionais são aqueles relacionados à execução das tarefas, ou seja, ao conteúdo do cargo. São eles que produzem um efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade a níveis de excelência, isto é, acima dos níveis “normais”. Pronto, acabou a “aulinha” de teoria geral da Administração.


Os fatores higiênicos não mantêm as pessoas motivadas necessariamente, ou seja, não adianta oferecer o melhor salário do mercado crendo que isto bastará para mantê-las na organização. As pessoas precisam de mais! Reconhecimento, atenção, perspectiva de carreira, clima psicológico e principalmente respeito, tudo isso fará parte da medida a mais.


Percebo que, mesmo nos casos em que há comportamentos extremamente responsáveis, quando há algum índice de desmotivação, todo o resto é ferido. Toda vez que alguém se encontra realizando um trabalho prazerosamente, todos os seus mecanismos de competência e responsabilidade são ativados, pois é como se ele entendesse, ainda que de forma inconsciente, que aquilo que executa está diretamente relacionado com sua felicidade. E está mesmo!


Uma pessoa feliz fará de tudo para se manter nesse maravilhoso estado, com isso até os mais irresponsáveis se transformam de forma inacreditável.


O fato é que, quando uma empresa apenas se restringe a oferecer o básico (fator higiênico), por mais exuberante que esse “básico” possa parecer, não sustentará o estado de felicidade de seus colaboradores por um motivo muito simples: nós, seres humanos, adoramos o famoso “tapinha nas costas”. Isso poderá fazer a diferença para aqueles que, ainda debaixo das cobertas, tomam a decisão de levantar e ir ao trabalho.


Muita gente não consegue superar o desânimo de uma vida profissional frustrada e vazia. Por isso acabam sucumbindo seu contrato de pontualidade, assiduidade e compromisso com a parte contratante (empresa), usando como protagonista a desmotivação.


Não tente “fazer apenas o que gosta”, pois isso poderá ser uma utopia nos dias de hoje, principalmente quando nos referimos ao mercado de trabalho. Mas procure “gostar do que faz”. Muito mais que um trocadilho de palavras, esse paralelo significa buscar o que pode haver de divertido e produtivo dentre as tarefas que precisa realizar. Vocênão tem o poder de acrescentar mais dias a sua vida, mas tem a obrigação de acrescentar muito mais vida aos seus dias.


Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.


Prof. Edison Andrades é escritor e palestrante. Visite seu site: www.edisonandrades.com.br.


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