Artigo do professor Edison Andrades.
Hoje, começaremos a discutir um assunto que se dividirá em duas partes: os profissionais e os clientes. Na parte de hoje: os profissionais, abordaremos um pouco sobre as oportunidades que o final de ano traz a esse público. Alguns não enxergam aquilo que é tão valioso e pode se apresentar perante seus olhos. No próximo artigo, falaremos sobre o outro lado dessa questão: os clientes. Nosso foco será tudo aquilo a que os clientes, por vezes, submetem-se quando o assunto é atendimento. São realmente atendidos? Ou o que há é uma “chuva de ataques”?
Cabe até uma metáfora para ilustrar a situação: temos um guerrilheiro (atendente), que possui como meta imobilizar seu “inimigo” (cliente), pois só assim alcançará sua grande vitória: a satisfação das metas.
Justamente por estarmos nos aproximando do final do ano, surgem boas oportunidades no mercado, mas essas, por vezes, levam o nome de “vagas temporárias”. Algumas empresas aumentam seu quadro de funcionários com o objetivo de se prepararem para uma demanda corriqueiramente maior nessa época. Como essa demanda costuma ter data marcada para seu término, é prudente que contratem colaboradores na condição de temporários. Trata-se de um contrato de trabalho com começo e fim determinados.
Percebo que muitos trabalhadores temporários levam ao pé da letra seu rótulo. São admitidos como temporários e pior: permanecem temporários até o dia de sua saída. Entretanto, surpreenda-se agora: o índice de temporários que se efetiva no mercado é de aproximadamente 30%, segundo Asserttem. O interessante é que o empregador, na maioria das vezes, não costuma aumentar seu quadro após efetivar um trabalhador temporário. Mágica? Não. Ele substitui os antigos empregados “efetivos”.
LEIA TAMBÉM
Não basta apenas otimismo para estar entre os 30%, é preciso atitude, isso poderá fazer toda a diferença. Uma das estratégias relevantes, nesse momento, é deixar sua marca por onde passar. Na vida profissional, somos lembrados apenas quando alcançamos destaque: quando somos muito bons ou quando somos muito ruins. Procure enquadrar-se na primeira opção e tenha em mente que pessoas indiferentes (que se enquadram no chamado “meio termo”) não são lembradas.
O relacionamento também faz parte desse pacote estratégico e é um fator preponderante rumo à efetivação. Ainda que seja muito competente, não permanecerá na empresa se as pessoas não gostarem de você. Por fim, é indispensável mostrar esforço. Alguns conseguem abreviar seu contrato, que, por definição, já é curto, simplesmente por não se esforçarem. Obviamente, o esforço deve vir acompanhado por resultados.
Caso as coisas não saiam como você planejou, resultando numa dispensa após o término do contrato, não ponha tudo a perder demonstrando ingratidão ou sentimento de traição. Saia com elegância e deixe as portas abertas. Saber sair é para poucos! Caso contrário, aquela chance de ser chamado novamente é perdida mediante reações de indignação expostas em público.
Final de ano também é uma boa oportunidade para os chamados trabalhadores efetivos, pois é nesse período que a empresa mais precisa de suas pessoas. Esse é o momento para você provar que podem contar contigo! Ainda assim, alguns se julgam imunes e acham que possuem cadeira cativa no quadro de funcionários da empresa. Ledo engano! Ninguém é tão bom a ponto de nunca ser substituído, nem tão ruim que não possa se desenvolver.
Em fim de ano, dê um fim ao desperdício das oportunidades!
Prof. Edison Andrades é sócio da Reciclare Consultoria & Treinamento. Site: www.reciclareconsultoria.com.br ; e-mail: edison@reciclareconsultoria.com.br
Siga o JC Concursos no Google NewsMais de 5 mil cidades no Brasil!
+ Mais Lidas
JC Concursos - Jornal dos Concursos. Imparcial, independente, completo.