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Fim de ano. Início de oportunidades (Parte I)

Artigo do professor Edison Andrades.

Redação
Publicado em 11/11/2011, às 13h21

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Hoje, começaremos a discutir um assunto que se dividirá em duas partes: os profissionais e os clientes. Na parte de hoje: os profissionais, abordaremos um pouco sobre as oportunidades que o final de ano traz a esse público. Alguns não enxergam aquilo que é tão valioso e pode se apresentar perante seus olhos. No próximo artigo, falaremos sobre o outro lado dessa questão: os clientes. Nosso foco será tudo aquilo a que os clientes, por vezes, submetem-se quando o assunto é atendimento. São realmente atendidos? Ou o que há é uma “chuva de ataques”?

Cabe até uma metáfora para ilustrar a situação: temos um guerrilheiro (atendente), que possui como meta imobilizar seu “inimigo” (cliente), pois só assim alcançará sua grande vitória: a satisfação das metas.

Justamente por estarmos nos aproximando do final do ano, surgem boas oportunidades no mercado, mas essas, por vezes, levam o nome de “vagas temporárias”. Algumas empresas aumentam seu quadro de funcionários com o objetivo de se prepararem para uma demanda corriqueiramente maior nessa época. Como essa demanda costuma ter data marcada para seu término, é prudente que contratem colaboradores na condição de temporários. Trata-se de um contrato de trabalho com começo e fim determinados.

Percebo que muitos trabalhadores temporários levam ao pé da letra seu rótulo. São admitidos como temporários e pior: permanecem temporários até o dia de sua saída. Entretanto, surpreenda-se agora: o índice de temporários que se efetiva no mercado é de aproximadamente 30%, segundo Asserttem. O interessante é que o empregador, na maioria das vezes, não costuma aumentar seu quadro após efetivar um trabalhador temporário. Mágica?  Não. Ele substitui os antigos empregados “efetivos”.

Não basta apenas otimismo para estar entre os 30%, é preciso atitude, isso poderá fazer toda a diferença. Uma das estratégias relevantes, nesse momento, é deixar sua marca por onde passar. Na vida profissional, somos lembrados apenas quando alcançamos destaque: quando somos muito bons ou quando somos muito ruins. Procure enquadrar-se na primeira opção e tenha em mente que pessoas indiferentes (que se enquadram no chamado “meio termo”) não são lembradas.

O relacionamento também faz parte desse pacote estratégico e é um fator preponderante rumo à efetivação. Ainda que seja muito competente, não permanecerá na empresa se as pessoas não gostarem de você. Por fim, é indispensável mostrar esforço.  Alguns conseguem abreviar seu contrato, que, por definição, já é curto, simplesmente por não se esforçarem. Obviamente, o esforço deve vir acompanhado por resultados.

Caso as coisas não saiam como você planejou, resultando numa dispensa após o término do contrato, não ponha tudo a perder demonstrando ingratidão ou sentimento de traição. Saia com elegância e deixe as portas abertas. Saber sair é para poucos! Caso contrário, aquela chance de ser chamado novamente é perdida mediante reações de indignação expostas em público.

Final de ano também é uma boa oportunidade para os chamados trabalhadores efetivos, pois é nesse período que a empresa mais precisa de suas pessoas. Esse é o momento para você provar que podem contar contigo! Ainda assim, alguns se julgam imunes e acham que possuem cadeira cativa no quadro de funcionários da empresa. Ledo engano! Ninguém é tão bom a ponto de nunca ser substituído, nem tão ruim que não possa se desenvolver.

Em fim de ano, dê um fim ao desperdício das oportunidades!

Prof. Edison Andrades é sócio da Reciclare Consultoria & Treinamento. Site: www.reciclareconsultoria.com.br ; e-mail: edison@reciclareconsultoria.com.br

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