Artigo do professor Edison Andrades.
Atualmente, fala-se muito sobre Web 2.0, trata-se de um termo criado em 2004 pela empresa americana O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, que usa como principal plataforma a Web. O novo termo se refere a uma mudança na forma como a web é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, ela passa a ser vista como um ambiente de interação e participação, que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações. Na realidade, o termo fala sobre uma nova maneira autônoma da qual o usuário dispõe para se conectar a diversos canais de relacionamento e comunicação.
Vejo que, hoje, muitos trabalhadores ainda não entenderam o quão importante é estar em sintonia com o “Mundo 2.0”. Isso não significa estar em todas as redes sociais, mas estar conectado aos pensamentos globais. Uma das principais características do conceito “Web 2.0” é a difusão da “Inteligência coletiva”, que se trata de uma inteligência distribuída por toda a parte com o uso da interatividade, das comunidades virtuais etc. Com isso, as produções intelectuais não seriam exclusivas de uma única pessoa, mas feitas em conjunto por diversos indivíduos, fruto dos crescentes coletivos que têm acesso à internet.
Desejo salientar que, enquanto você não aprender a transformar suas informações em conhecimento, terá muita dificuldade para se manter no atual e competitivo mercado de trabalho. As informações são a matéria-prima do conhecimento e, tão importante quanto uma boa informação, é sua origem. Hoje, vejo internautas desperdiçando oportunidades de promoverem seu conhecimento, por usarem o acesso a redes sociais como ferramenta de bate-papo vazio e sem grande utilidade para o desenvolvimento da carreira. Esse tipo de ferramenta virtual é imprescindível para o “trabalhador 2.0”, pois este aproveita os canais de relacionamento e investe na inteligência coletiva.
Conhecimento é algo que nunca se divide, apenas se multiplica. Quando duas pessoas se juntam para “trocar informações”, não ocorre uma troca, na verdade, há um acúmulo, pois cada um sai com a sua informação inicial e mais uma. Trabalhadores do conhecimento, na era atual, unem conceitos e informações advindas do coletivo e as transformam em conhecimento. Isso é sabedoria. Isso é inteligência.
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Um “trabalhador 2.0” não mede esforços para acumular conhecimento, que nunca é demais. Assim como ocorre na Web 2.0, o trabalhador 2.0 deve aprimorar cada vez mais suas habilidades. No caso da Web 2.0, temos os aplicativos (programas de computador que têm por objetivo desempenhar tarefas de forma prática), os quais se consolidam e melhoram a cada estágio. No caso do “trabalhador 2.0”, o que se consolida e melhora continuamente são as competências adquiridas a partir do compartilhamento através das redes.
Vejo que, em pouco tempo, não teremos mais escolha: ou seremos 2.0 no que tange à conexão com o mercado, ou nos tornaremos obsoletos, caindo no esquecimento daqueles que poderiam nos alavancar boas oportunidades. O fato é constatar se estamos preparados para tanta conexão. O momento é agora, mas a decisão continua sendo nossa!
Prof. Edison Andrades é sócio da Reciclare Consultoria & Treinamento. Site: www.reciclareconsultoria.com.br ; e-mail: edison@reciclareconsultoria.com.br
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