Estudo da JLL revela que o trabalho híbrido triplicou na América Latina após a pandemia, com o Brasil liderando a adoção deste modelo flexível
A pandemia da Covid-19 trouxe consigo uma revolução no ambiente de trabalho, e a América Latina não ficou para trás nessa transformação. O modelo de trabalho híbrido, que mescla atividades presenciais com o home office, ganhou força e se estabeleceu como a principal escolha entre as empresas da região.
Segundo o estudo “Futuro do Trabalho: Os modelos para o local de trabalho na América Latina” realizado pela consultoria imobiliária global JLL, impressionantes 72% das empresas latino-americanas optaram pelo modelo híbrido. Este número não apenas é o maior registrado em uma escala global, mas também representa um triplo aumento desde o término da pandemia.
O Brasil se destaca como o país que mais adota o trabalho híbrido, refletindo uma tendência crescente de flexibilidade no mercado corporativo. A pesquisa da JLL indica que essa modalidade é uma realidade para empresas de todos os tamanhos e setores, desde gigantes globais com mais de 750 funcionários até negócios menores e locais.
Por outro lado, o estudo mostra que o trabalho 100% remoto ainda encontra resistência, sendo a opção para apenas 10% das empresas na América Latina. Isso sugere uma preferência clara pelo equilíbrio entre a interação presencial e a flexibilidade do home office.
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Andreza Silva, diretora associada de Consultoria em Gestão de Mudanças e Futuro do Trabalho da JLL, aponta que as empresas de tecnologia e telecomunicações são as mais flexíveis em relação ao modelo de trabalho. Muitas dessas organizações já praticavam o modelo híbrido antes mesmo da pandemia e agora expandiram essa política para um número maior de funcionários.
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