A Inteligência Artificial não vai substituir os humanos no mercado de trabalho, mas vai exigir novas habilidades e competências dos profissionais. Saiba quais são as áreas e carreiras que podem se beneficiar da IA
A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas e inovadoras da atualidade, capaz de transformar diversos setores da sociedade, como saúde, educação, transporte, entretenimento e, claro, o mercado de trabalho.
Mas será que a IA vai tomar o lugar dos humanos nas empresas? Será que as profissões que conhecemos hoje vão desaparecer? Será que vamos precisar nos reinventar para acompanhar as mudanças?
Segundo a Robert Half, consultoria global de soluções em talentos, a resposta para essas perguntas é: depende. Apesar do significativo potencial de transformação do panorama de emprego, não há indícios concretos de que a IA substituirá a presença humana no mercado de trabalho.
Até o momento, as evidências apontam para uma complementaridade: a IA executará funções mecanizadas e padronizadas, enquanto o ser humano continuará sendo essencial em atividades que demandam senso crítico, criatividade e empatia.
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De acordo com a consultoria, a tendência é que no mercado de trabalho do futuro as tarefas mais operacionais sejam executadas majoritariamente por Inteligência Artificial. Entretanto, essa adaptação não representa uma redução no número de empregos e/ou oportunidades. Pelo contrário, pode gerar novas demandas e desafios para os profissionais, que terão que se qualificar para lidar com a IA e aproveitar seus benefícios.
Na visão de Leonardo Berto, gerente da Robert Half, grandes mudanças fazem parte da trajetória profissional.
“Não podemos deixar de lado o fato de que o mercado de trabalho contemporâneo é extremamente dinâmico. Muitos cargos que estão hoje em destaque nem sequer existiam até alguns anos atrás. Assim como profissões podem deixar de existir, novas também serão criadas”, afirma.
O executivo da Robert Half sugere que a principal forma de minimizar o impacto da transformação digital no emprego é educar-se constantemente, equipando-se com habilidades relevantes às novas funções emergentes ou capacitando-se para supervisionar o trabalho realizado pela IA.
“Enfatizo que a responsabilidade está principalmente nas mãos do profissional, que deve ser o protagonista da própria carreira e investir tanto em conhecimento técnico quanto no desenvolvimento contínuo de soft skills. Junto com o conhecimento acadêmico, a capacidade analítica humana permanecerá inestimável e nunca perderá seu valor. Pelo contrário, se tornará ainda mais essencial nas ocupações do futuro”, completa Berto.
Tendo em vista o cenário de inovação, a Robert Half destaca algumas áreas e/ou carreiras que podem surgir ou se desenvolver por conta da ascensão da Inteligência Artificial. São elas:
“Dificilmente haverá no futuro um consultor que saiba responder a todas as perguntas sobre Inteligência Artificial. Um dos grandes desafios dessas tecnologias, que, no entanto, também reforça o seu potencial, é a necessidade de análise e adaptação para a realidade de cada negócio”, encerra Leonardo Berto.
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