Especialista elenca dicas para que interessados na área conduzam ensino por conta própria e possam criar carreiras no mundo tech
O setor de tecnologia segue como um dos mais promissores do Brasil e tem apresentado constante crescimento nos últimos anos, tanto no número de vagas apresentadas, como nos investimentos das empresas na área. Com isso, cresce o interesse de jovens em entrar em uma profissão que paga bons salários.
Mesmo com todos estes fatores, a perspectiva é de que nos próximos anos a lacuna de profissionais continue no país. De acordo com uma pesquisa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil deve chegar em 2025 com um déficit de quase 800 mil profissionais do setor.
Com os cursos tradicionais em faculdades e escolas técnicas sendo muitas vezes mais caros do que os interessados podem pagar, muitos deles buscam se especializar por conta própria. Abaixo, confira 5 dicas para entrar no mercado de tecnologia gastando pouco:
Estudar por conta própria exige uma programação elaborada, e ainda mais foco e disciplina por parte do estudante, explica o especialista em tecnologia e Top Voice do LinkedIn, João Gabriel. “A internet proporciona hoje que as pessoas tenham acesso a diversos tipos de materiais, de qualquer que seja a segmentação. Com a tecnologia não é diferente, mas estudar por conta própria exige mais planejamento e disciplina do que cursar uma graduação tradicional, pois o foco deve ser ainda maior, e as distrações são maiores”, diz.
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É fundamental criar uma programação com o conteúdo a ser estudado, tempo de estudo e também criar formas de se testar, com provas disponíveis na internet, tanto para avaliar internamente seus conhecimentos práticos, quanto teóricos sobre tecnologia.
O mercado de tecnologia conta atualmente com muitas vagas em empresas estrangeiras e o home office fez com que essas possibilidade se tornasse ainda mais real para os profissionais.
Hoje em dia, muitos aplicativos gratuitos possuem uma trilha de conhecimento para aprender outro idioma, além de vídeos disponíveis na internet e pessoas que cobram valores menores que as escolas tradicionais de ensino para lecionar outro idioma.
A internet possibilitou a democratização de conteúdos que antes eram apenas vistos por pessoas que frequentavam o ensino superior e escolas profissionalizantes. Desta maneira, os interessados em tecnologia podem procurar cursos gratuitos, aulas de conteúdos específicos em plataformas de vídeo, além de livros, trabalhos de conclusão de curso e artigos gratuitos.
“Além de todos os mecanismos que a internet proporciona hoje, com muito conteúdo legalmente distribuído, o estudante de tecnologia que conduz seus estudos por conta própria ainda pode procurar cursos em épocas sazonais, onde muitas vezes as promoções são agradáveis, como nos períodos de férias e na Black Friday”, explica João.
Parte importante do processo de escolha de conteúdo e área de atuação é a troca de ideias e vivências com profissionais atuantes do mercado. A partir de conversas, os interessados podem entender como é a rotina de um desenvolvedor, engenheiro de software ou head de tecnologia.
Com o avanço das redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, a conectividade com pessoas de outros locais se tornou muito mais fácil. Diante deste cenário, criar grupos de estudo por esses meios de comunicação e participar ativamente de comunidades, ajudando outros estudantes e esclarecendo dúvidas pode ser essencial para a progressão do aprendizado.
“A troca de informações é um fator muito importante para que a curva de aprendizagem seja progressiva e constante. Participar de comunidades, combinar estudos coletivos com colegas pode ser um fator de motivação e aprendizado”, finaliza o especialista.
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