Entenda o crescimento das vagas PJ no Brasil, com base em dados do Infojobs, e discute as implicações legais e éticas dessa prática
O programa Microempreendedor Individual (MEI), em vigor desde 2009, foi criado para melhorar as condições dos trabalhadores autônomos no Brasil. No entanto, um estudo da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que a prática, conhecida como “pejotização”, tem distorcido a finalidade original do programa. Segundo o estudo, 53% dos MEIs registrados no país trabalham, na verdade, como empregados assalariados.
Dados recentes do Infojobs, HR Tech para RH, mostram que em abril de 2024, foram registrados 5,7 mil anúncios de vagas PJs no jobsite, um crescimento de 10,93% em comparação ao mesmo período de 2023. A área de Comercial/Vendas liderou a oferta de vagas (2.303), seguida de Marketing (345) e Informática/TI/Telecomunicações (322).
Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, explica que, embora essa modalidade de contratação possa parecer uma solução conveniente para reduzir custos, requer uma atenção cuidadosa da organização aos aspectos regulatórios.
Para garantir uma contratação transparente e legalmente segura, o Infojobs destaca cinco pontos cruciais a serem considerados:
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“Ao embarcar na jornada da contratação como PJ, é essencial que as empresas estejam comprometidas em seguir as melhores práticas e em manter-se atualizadas sobre as regulamentações trabalhistas. Somente assim poderão colher os benefícios desse modelo de contratação de forma sustentável e responsável, contribuindo para um ambiente de trabalho justo, transparente e seguro para todos os envolvidos", finaliza Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.
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