Demanda na proficiência em inglês cresce devido a globalização e home office

O home office já era uma modalidade de trabalho que existia antes da pandemia Covid-19, mas que se popularizou ainda mais devido a necessidade do isolamento social. Com isso, muitos profissionais conseguiram emprego em empresas multinacionais, sem que houvesse a necessidade de mudança de país. Esse fato aumentou a concorrência por uma vaga no mercado de trabalho e, consequentemente, os requisitos para ocupar um cargo também.

Um levantamento realizado pela consultoria internacional de recrutamento Signium revelou que as contratações de brasileiros em multinacionais aumentaram em 50% em 2021 em relação ao ano anterior. Por causa desse novo contexto, ocorreu um aumento na busca de profissionais que possuam fluência ou proficiência na língua inglesa. Uma demanda exigida não apenas pelas multinacionais estrangeiras, mas também por empresas nacionais, que buscam funcionárias que estejam aptas a conversar em inglês com clientes de fora do país.

"O inglês se tornou uma habilidade básica para uma carreira profissional bem-sucedida. Não se trata mais de um diferencial curricular, mas de uma competência necessária para realizar um plano de carreira em praticamente todas as áreas de atuação. Não é mais possível pensar em evoluir profissionalmente sem um domínio mínimo do idioma", afirma Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa.

Ainda uma pesquisa realizada pela Catho, site de classificados on-line de currículos e vagas de emprego, o profissional que domina o inglês recebe um salário, em média, 83% maior do que profissionais que não falam esse idioma. Além disso, a busca de trabalhos em home office também aconteceu por parte dos trabalhadores, só em 2020 a busca por empregos nessa modalidade cresceu em 179%.

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