O bilionário Elon Musk vem utilizando o sistema de enquentes no Twitter para tomar decisões importantes para a plataforma
Durante a noite da última terça-feira (20), Elon Musk anunciou que deixará a presidência da rede social Twitter. O bilionário havia assumido a posição no dia 27 de outubro e desde então vem causando grandes polêmicas, como a demissão em massa dos seus funcionários e admissão de perfis de extrema-direita na rede.
A decisão foi tomada após realizar uma enquete na própria rede social, onde perguntava se ele deveria sair ou continuar no cargo. Porém, isso não significa que ele irá vender o Twitter, Elon Musk continuará dono da plataforma, apenas vai passar a posição para outra pessoa.
Quase 10 milhões de usuários, 57% de participantes, votaram na enquete publicada na segunda-feira (19) para que Elon Musk saísse do cargo da plataforma. Ele vem utilizando essa ferramenta de pesquisa para tomar outras decisões importantes, como se deveria restabelecer a conta do ex-presidente Donald Trump e de outras pessoas que foram banidos da rede social.
Especialistas destacaram que o preço das ações da Tesla, empresa de carros elétricos do Musk, caíram um terço desde a sua compra do Twitter. Alguns analistas estão sugerindo que a direção da Tesla está pressionando o bilionário a abrir mão do seu cargo na plataforma.
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Desde a compra do Twitter no dia 27 de outubro, Elon Musk está envolvido em grandes polêmicas, a principal sendo a demissão de metade dos funcionários da empresa.
Foi enviado para o e-mail de cada colaborador se eles tinham interesse em fazer parte do novo Twitter. Os funcionários tinham até o dia 17 de novembro para responder com “sim”. Cerca de 75% dos funcionários responderam que não queriam fazer parte.
Porém, após a demissão de 50% do seu quadro de funcionários, a empresa voltou atrás para readmitir alguns funcionários, alegando que boa parte das demissões foram feitas por engano. No Brasil, 150 colaboradores receberam e-mail anunciando que seus serviços não eram mais necessários.
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