Especialista fala sobre consequências de passar falsas informações e as maneiras de driblar a falta de conhecimento exigido pela empresa.
Com oportunidades de emprego sobrando em diversos setores devido à escassez de mão de obra qualificada, está cada vez mais comum a prática de profissionais inventarem qualificações e experiências durante processo seletivo ou mesmo no currículo. Esta atitude pode causar sérios danos à imagem do trabalhador e dificultar ainda mais a reinserção ao mercado de trabalho.
A diretora de recursos humanos da Proton Consultoria, Sônia Nakabara, fala que as mentiras mais comuns são sobre o nível de conhecimento em idiomas, formação acadêmica e sobre os motivos da saída do último emprego. “A pessoa fala que tem inglês avançado, quando não tem nem o intermediário, ou que o motivo da saída do último emprego foi redução de quadro, quando na realidade o motivo é outro”, afirma.
As consequências dessas informações falsas visando ludibriar o empregador podem causar prejuízo e constrangimento ao trabalhador. “O candidato corre o risco de não conseguir o emprego e ainda manchar o caráter, pois será chamado de mentiroso. Se a mentira for descoberta somente depois da contratação, pode até causar uma demissão por justa causa e dificultar a busca por uma nova oportunidade”, disse Sônia.
O mais importante na hora de driblar uma falta de habilidade é que o candidato seja honesto, afirma a diretora. “É essencial dizer primeiramente a verdade e que poderá buscar o conhecimento exigido. É possível até mesmo mostrar outras habilidades que possam tentar suprir a que não tem”, ressalta Sônia.
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Douglas Terenciano/SP
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