A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defende que a mudança da jornada de trabalho de 6x1 para 4x3 trará benefícios significativos para as mulheres brasileiras. Entenda os impactos dessa proposta
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou nesta quinta-feira (14) que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa substituir a jornada de trabalho 6x1 pela escala 4x3 beneficiará as mulheres brasileiras. Segundo a ministra, a mudança permitirá que as mulheres tenham mais tempo para cuidar de si mesmas e de suas famílias, além de se prepararem melhor para suas atividades diárias.
A PEC 6x1, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), foi apresentada na Câmara Federal em 1º de maio deste ano e propõe limitar a carga horária semanal de trabalho a 36 horas. Para ser aprovada, a PEC precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares em dois turnos de votação.
A proposta tem ganhado destaque nas redes sociais e no Legislativo, sendo vista como um passo importante para a valorização do tempo das mulheres.
Cida Gonçalves destacou que a mudança na jornada de trabalho, aliada à Política Nacional de Cuidados, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados, pode trazer avanços significativos para as mulheres.
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A Política Nacional de Cuidados visa redistribuir a responsabilidade do cuidado, que atualmente recai majoritariamente sobre as mulheres, especialmente as negras e de áreas rurais e periféricas.
“A Política de Cuidado é para que o Estado e a sociedade possam assumir a responsabilidade da área, permitindo que as mulheres tenham espaço para se cuidar e buscar outras alternativas para suas vidas”, explicou a ministra.
Durante sua participação no G20 Social, a ministra também abordou a importância da Lei da Igualdade Salarial, sancionada em 2023, que busca garantir a igualdade de remuneração entre homens e mulheres. Apesar dos avanços, as trabalhadoras brasileiras ainda enfrentam uma diferença salarial significativa em relação aos homens, especialmente as mulheres negras.
“Não podemos abrir mão da igualdade em hipótese alguma. Temos que transformar a luta pela igualdade em um potencial nacional para que não sejamos derrotados”, afirmou Cida Gonçalves.
*com informações da Agência Brasil
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