Entenda quais são as expectativas e comportamentos da Geração Z no mercado de trabalho, com foco em suas demandas por salários mais altos e jornadas de trabalho reduzidas
A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho tem gerado um debate interessante sobre suas expectativas e comportamentos profissionais. Esta geração, nascida entre 1997 e 2012, tem mostrado uma abordagem diferente em relação à carreira, especialmente quando se trata de remuneração e jornada de trabalho.
Segundo uma pesquisa da Intelligent.com focada em trabalhadores norte-americanos, a Geração Z está exigindo salários cada vez mais altos e redução da jornada de trabalho, levantando preocupações entre gestores de recursos humanos.
Os dados da pesquisa ainda mostram que 58% dos diretores de companhias acreditam que os recém-formados da Geração Z não estão preparados para o mercado de trabalho. Além disso, 38% dos entrevistados preferem contratar pessoas com um pouco mais de experiência devido à postura dos jovens em relação ao trabalho.
Essa postura inclui, entre outras coisas, a alta expectativa salarial e a demanda por uma jornada de trabalho reduzida, o que não corresponde às expectativas tradicionais do mercado.
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Além disso, a pesquisa aponta que um em cada cinco jovens da Geração Z leva um dos pais para as entrevistas de emprego. Esse comportamento, visto por muitos como um sinal de falta de independência, é outro fator que contribui para a relutância dos empregadores em contratar esses jovens.
Para entender melhor essa dinâmica, o mentor de empresários, André Minucci, conversou com o JC Concursos para falar sobre a importância do comportamento dos jovens no ambiente profissional.
Minucci enfatizou que a Geração Z cresceu em um ambiente tecnológico e de rápida evolução, o que moldou suas expectativas e comportamentos.
“Eles estão acostumados a obter respostas imediatas e a trabalhar com ferramentas digitais avançadas, o que pode explicar sua impaciência com processos tradicionais e sua demanda por inovações, incluindo no modelo de trabalho”, afirmou.
Ele também destacou a importância de um equilíbrio entre expectativas dos jovens e as realidades do mercado.
“Enquanto é crucial que os empregadores se adaptem às novas realidades trazidas pela Geração Z, os jovens também precisam compreender que o sucesso profissional é construído ao longo do tempo, e que a experiência e a resiliência são fundamentais”, explicou.
Para ele, a preparação para o mercado de trabalho não envolve apenas habilidades técnicas, mas também comportamentais. Um treinamento de inteligência emocional pode ser uma ferramenta valiosa nesse processo, ajudando a alinhar expectativas e a promover uma adaptação mais suave ao ambiente profissional.
A pesquisa da Intelligent.com também sugere que a Geração Z valoriza muito a qualidade de vida e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, mais do que gerações anteriores. Isso se reflete em suas demandas por salários mais altos e jornadas de trabalho mais curtas, visando garantir tempo para atividades pessoais e familiares.
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