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Governo mantém isenção do IR para até dois salários mínimos em 2025, acima dos R$ 3 mil

O ministro Fernando Haddad anunciou que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos será mantida em 2025. Saiba mais sobre as mudanças e o impacto no orçamento

Governo mantém isenção do IR para até dois salários mínimos em 2025, acima dos R$ 3 mil
Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 15/01/2025, às 09h34

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O governo federal anunciou que a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até dois salários mínimos será mantida em 2025. A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última terça-feira (14), seguindo orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A manutenção da isenção depende da aprovação de um projeto de lei que atualiza o Orçamento de 2025, ainda pendente de aprovação. Segundo Haddad, a proposta será enviada após as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. "Estamos considerando essa possibilidade para manter o ritmo de mudança da faixa de isenção. É uma orientação que recebemos do presidente", afirmou o ministro.

Atualmente, a faixa de isenção do IR está em R$ 2.824 por mês, equivalente a dois salários mínimos de 2024. Com a atualização para dois salários mínimos de 2025, o valor subiria para R$ 3.036, o dobro do mínimo atual de R$ 1.518. A mudança visa aliviar a carga tributária sobre os trabalhadores de baixa renda.

Haddad também comentou sobre a reforma do Imposto de Renda, que será enviada ao Congresso após as eleições das mesas e a aprovação do Orçamento. A reforma será composta por vários projetos de lei, enviados em etapas, para corrigir distorções no sistema tributário. 

"Existem várias distorções no nosso sistema de Imposto de Renda, e pretendemos corrigir essas distorções, tanto do ponto de vista distributivo quanto da neutralidade fiscal", explicou o ministro.

Além disso, o ministro informou que o presidente Lula deve sancionar, ainda esta semana, a regulamentação da reforma tributária do consumo, aprovada pelo Congresso em dezembro. Haddad destacou que haverá poucos vetos técnicos, preservando a essência do projeto de lei complementar aprovado pela Câmara e pelo Senado.

"Já encaminhamos tanto para a AGU [Advocacia-Geral da União] quanto para a Casa Civil as razões de veto dos artigos respectivos, mas isso não passou ainda pelo crivo do presidente. A essência da reforma está mantida, mas afasta problemas que podem ocorrer a depender da interpretação dos dispositivos", concluiu Haddad.

*com informações da Agência Brasil

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