Home office se torna uma tendência entre os estagiários

A flexibilidade tornou-se um dos valores mais buscados pelos trabalhadores brasileiros, especialmente entre os jovens em programas de estágio e trainee. A Lei do Estágio não exige a presença física, abrindo portas para a modalidade de home office. Mas, quais são as implicações para estagiários que trabalham à distância?

Roberta Saragiotto, Head de People e Strategy da Start Carreiras, enfatiza a importância de um plano de estágio bem estruturado e uma supervisão ativa. “O estágio é uma jornada de aprendizado, e ter um mentor dedicado é fundamental para uma experiência enriquecedora”, afirma Saragiotto.

O plano de estágio é o documento que define atividades, objetivos, prazos e ferramentas necessárias. É essencial para garantir uma comunicação eficaz e o acompanhamento adequado das atividades do estagiário, independentemente do local de trabalho.

O mercado de trabalho tem mostrado uma tendência de retorno ao presencial. Em outubro de 2022, a maioria das vagas eram híbridas ou remotas. No entanto, um ano depois, o presencial dominou com mais de 56%, enquanto o remoto e o híbrido diminuíram significativamente.

No setor de tecnologia, 39% das vagas de estágio são para home office, refletindo a natureza flexível e aberta deste campo. É um setor que continua a liderar a transição para o trabalho remoto.

Em contraste, a engenharia e o setor financeiro mostram uma preferência pelo trabalho presencial, com 89% e 92% das vagas, respectivamente, exigindo a presença no local de trabalho.

A área de Consultoria apresenta um equilíbrio entre os regimes de trabalho, com uma distribuição quase igual entre vagas presenciais, remotas e híbridas, demonstrando uma adaptação flexível às necessidades dos estagiários e das empresas.

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.