O relatório World of Work Trends 2024 destaca a importância do equilíbrio entre a inteligência artificial e o componente humano no futuro do trabalho
A inteligência artificial (IA) tem sido um tópico de discussão global sobre o futuro do trabalho. No entanto, o relatório World of Work Trends 2024, divulgado pelo Top Employers Institute, revela que, embora a IA “apoie e otimize” rotinas e processos nas empresas, o componente humano, a diversidade de perfis e opiniões, a inclusão e a equidade são cada vez mais cruciais nas estratégias de negócios e na tomada de decisão dos melhores empregadores do mundo.
“Vemos esta tendência global bastante desenvolvida também no Brasil”, observa Gustavo Tavares, gerente regional para a América Latina do Top Employers Institute.
De acordo com Tavares, nos últimos anos, as empresas vêm claramente priorizando o componente humano como diferencial competitivo, “não só em suas iniciativas de RH, mas principalmente em estratégias de negócios”.
Entre as principais tendências apontadas pelo relatório para o próximo ano está o “empoderamento por meio da IA”. Até 2026, 100 milhões de pessoas contarão com a inteligência artificial para realizar trabalhos. No entanto, equilibrar as eficiências oferecidas pela IA e a experiência do profissional, sem que o trabalho perca o sentido para ele, será um desafio para as lideranças de RH.
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“O futuro definido com propósito”, também apontado como tendência no World of Work Trends 2024, apresenta vários recortes e reflexões. No entanto, a 'empatia'”, merece destaque especial.
Apontada pela geração Z, como a segunda característica mais importante de liderança, a empatia é critério de confiança no líder em quase quatro em cada cinco entrevistados (79%) e representa um aumento de 32% na comparação com resultados de relatórios anteriores, realizados desde 2019.
“Ampliar o horizonte do DEI”, outra tendência relevante no World of Work Trends 2024, indica que no próximo ano o restrito mercado de talentos crescerá, à medida que os empregadores derem oportunidades a candidatos “não tradicionais”.
Na disputa por talentos, aponta o relatório, 34% das organizações estão se tornando mais abertas a candidatos mais velhos; 27%, a profissionais que regressam após responsabilidades de cuidados de longa duração; 27%, a quem segue uma carreira não linear; 26%, a quem regressa de um desemprego de longa duração; 11%, a pessoas com antecedentes criminais.
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