O salário emocional é uma prática adotada por grandes empresas com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho
A Síndrome do Burnout, doença mental que surge após o indivíduo passar por situações de trabalho desgastantes, é um dos principais problemas para as empresas e, principalmente, para os trabalhadores. Para reduzir os efeitos dessa doença, diversas companhias estão adotando o salário emocional.
Você ainda não sabe o que é isso? Fique tranquilo que o JC Concursos explica o que é o salário emocional. Continue conosco para entender essa nova modalidade de benefício trabalhista.
O salário emocional é um conjunto de fatores que promove incentivos emocionais e motivacionais aos colaboradores, com o objetivo de proporcionar um bom clima organizacional. A função deste benefício é gerar impactos positivos e aumentar o engajamento, comprometimento e produtividade da equipe.
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O modelo foi influenciado por uma política pública adotada em um país asiático, o Butão, que fica na região do Himalaia. Uma das prioridades do governo butanês é promover a FIB, que é a sigla para Felicidade Interna Bruta.
E como a FIB pode ser aplicada no ambiente corporativo? Ora, através de boas práticas que incentivem um bom clima organizacional, sem pressões excessivas do dia a dia ou relacionamentos desgastados, que foram desenvolvidos pela toxicidade da competição no trabalho.
Assim, o salário emocional visa, acima de tudo, promover um local de trabalho saudável para os colaboradores.
Bruno Martins, CEO da Trilha Carreira Interativa, afirma que a iniciativa é uma estratégia e um diferencial para as empresas em tempos de crise.
Martins ainda explica que o salário emocional é algo além da remuneração financeira, uma vez que ele aborda fatores intangíveis, tais como autonomia, flexibilidade, reconhecimento, treinamentos para desenvolvimento e ações que transmitam segurança aos colaboradores da empresa.
"São iniciativas que vão além do salário econômico e das promoções de carreira e do bônus anual. Têm um impacto na satisfação e no engajamento e, também, fazem a diferença ao ajudar os colaboradores a se sentirem mais relevantes e valorizados", explica.
Deste modo, as empresas não devem considerar o salário emocional uma despesa, alerta Martins.
"Ele não pode ser considerado uma despesa, mas sim um investimento feito nos funcionários para mantê-lo comprometido e produtivo. Afinal, são fatores que farão toda a diferença para os resultados da organização", finaliza.
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