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Saúde mental no trabalho: empresas precisam evoluir para combater o burnout, diz Gupy

Levantamento da Gupy revela que mais de 30% dos trabalhadores sofrem com burnout. Descubra como as empresas podem agir para promover saúde mental no ambiente de trabalho

Saúde mental no trabalho: empresas precisam evoluir para combater o burnout, diz Gupy
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 19/02/2025, às 12h37

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A saúde mental no ambiente de trabalho tem se tornado um tema cada vez mais urgente, especialmente diante do aumento de casos de Síndrome de Burnout entre os profissionais. Segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), mais de 30% dos trabalhadores já sofrem com o problema, caracterizado pelo esgotamento físico e mental causado pelo estresse crônico. 

Um levantamento realizado pela Gupy, empresa de tecnologia para gestão de pessoas, traz dados alarmantes sobre como as empresas estão lidando com essa questão.

O estudo, que ouviu mais de 100 grandes empresas no Brasil, revela que, embora 58,9% das organizações ofereçam algum tipo de programa ou benefício voltado para a saúde mental – como acesso a terapeutas ou aumento de flexibilidade –, muitas ainda falham em fornecer suporte efetivo e contínuo. Cerca de 20,5% das empresas não adotam nenhuma ação específica para responder a pedidos de ajuda relacionados à saúde mental, e quase metade (49,1%) não oferece treinamento especializado para gestores e equipes de RH sobre como lidar com essas questões.

Burnout: uma epidemia silenciosa

Os números mostram que o problema é grave: 25,9% dos entrevistados já pediram ou consideraram afastamento devido a questões de saúde mental, enquanto 31,2% relataram ter presenciado entre 1 e 5 pedidos de afastamento nos últimos 12 meses. O Brasil é o segundo país com maior número de casos de burnout, atrás apenas do Japão, segundo dados da International Stress Management Association (ISMA-BR).

O levantamento da Gupy aponta que 34,8% dos trabalhadores afirmam que suas empresas não oferecem programas ou benefícios específicos para apoiar a saúde mental. Além disso, 44,1% classificam o apoio oferecido por suas organizações como regular ou negativo (notas de 1 a 3 em uma escala de 1 a 5).

A necessidade de uma abordagem contínua

Guilherme Dias, cofundador da Gupy, destaca que as empresas precisam evoluir em suas respostas às necessidades dos colaboradores. "É fundamental apostar em ferramentas que monitoram o clima e o engajamento das equipes de forma contínua e qualitativa, permitindo que o gestor identifique sinais de esgotamento ou insatisfação com antecedência", afirma.

A escuta ativa, metodologia que convida o colaborador a expor suas dores e necessidades de maneira segura, é uma das práticas que podem fazer a diferença. "Empresas que olham para essas demandas criam um ambiente mais saudável e sustentável, fortalecendo a relação com seus colaboradores e reduzindo impactos como a alta rotatividade", completa Dias.

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