A oferta é quase três vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2022, quando havia 30 mil vagas disponíveis, totalizando um crescimento de 175%
Cerca de 82,5 mil postos de trabalho estão abertos para atender a demanda gerada pela Páscoa neste ano, segundo levantamento divulgado pelo Empregos.com.br, portal de recrutamento e seleção. A oferta é quase três vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2022, quando havia 30 mil vagas disponíveis - um crescimento de 175%.
De acordo com o portal, as vagas (tanto fixas quanto temporárias) são para os setores de alimentação, comércio e serviços, com salário médio de R$ 1.698. Tábata Silva, gerente do Empregos.com.br, explica que as preparações para a data comemorativa são feitas com antecedência para atender o varejo brasileiro.
“Falamos de contratações diretas e indiretas, ou seja, tanto em fábricas quanto em pontos de venda. A abertura de vagas é iniciada na indústria para o desenvolvimento de produtos e depois se estende a profissionais das áreas de comércio e serviços, responsáveis pela comercialização das mercadorias”, pontua.
Além disso, o site revelou as posições mais buscadas pelas empresas nesta temporada: operador de loja (1,3 mil vagas e salário de R$ 1.429); vendedor (1,3 mil vagas e salário de R$ 1.744); promotor de vendas (1,1 mil vagas e salário de R$ 1.661); auxiliar de limpeza (565 vagas e salário de R$ 1.434); e atendente (377 vagas e salário de R$ 1.693).
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No recorte regional, o levantamento identificou que a maioria dessas vagas estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste. Os estados com mais oportunidades são, respectivamente, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
“As vendas de Páscoa foram prejudicadas nos últimos anos pelo contexto da pandemia. Dado o momento atual mais controlado em relação à Covid-19, tanto os empresários quanto os consumidores se mostraram mais otimistas com as compras de feriado neste ano. Isso movimenta a economia e reflete em novas contratações no mercado no Brasil”, observa Tábata.
O desafio de superar os demais concorrentes durante uma entrevista de emprego fica cada vez mais acirrado. Quem está fora do mercado de trabalho por um longo período tende a sentir ainda mais esse peso, já que é comum afetar a autoestima e a confiança desses profissionais.
Normalmente, a insegurança diante dos questionamentos de um recrutador é grande, especialmente na hora de explicar os motivos de estar tanto tempo fora do mercado. Ter uma postura otimista e transparência a respeito das dificuldades de recolocação pode ajudar a conquistar o novo posto, mas também é fundamental deixar claro que os meses parados não foram desperdiçados. Ao contrário, o tempo foi usado para se reciclar, fazer cursos, aprender e voltar ao trabalho ainda mais preparado do que antes. É essencial que o candidato não deixe o desânimo, o medo e a insegurança predominar, pois pode afetar seu desempenho durante a entrevista ou dinâmica de grupo.
O trabalhador deve ser transparente e franco com relação ao momento vivido, mas, ao mesmo tempo, mostrar-se confiante e seguro de que está pronto para dar o melhor de si na nova oportunidade.
A instabilidade econômica do país faz com que muitas empresas cortem custos e, com isso, bons profissionais perdem seus postos. É importante analisar o campo de atuação em que busca uma vaga para observar as possibilidades. Lembre-se: cada setor/área tem uma característica, com maior ou menor velocidade de recolocação, mesmo nos tempos de crise.
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