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A área de Engenharia da Computação é focada no projeto e desenvolvimento de equipamentos computacionais. Quem se forma neste curso torna-se apto a projetar e implementar sistemas de hardware – máquinas que processam eletronicamente as informações com seus circuitos, placas, equipamentos e sistemas – e software – programas que fazem essas máquinas funcionarem – em equipamentos, aplicações industriais, redes de comunicação, entre outros.
O Engenheiro de Computação possui formação em Engenharia, preparado em assuntos de Computação para desenvolver, instalar, produzir, industrializar e manter sistemas computacionais, além de perfazer a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação das empresas.
Os Engenheiros de Computação reúnem conhecimentos das áreas de Informática e Engenharia Eletrônica, a fim de desenvolver novos produtos, encontrar soluções para o bom funcionamento das máquinas e programas e a integração entre eles. Seu campo de atividades abrange não só computadores, mas tudo o que necessita ser informatizado nos mais variados setores: bancos, indústrias que se utilizam de linhas de montagem, indústria farmacêutica, indústria de aviação etc.
“O Engenheiro da Computação tem a função de especificar, desenvolver e implantar sistemas computacionais que atendam às necessidades das organizações. São profissionais com ótima formação, por isso a maioria dos estudantes formados nessa área conseguem colocação no mercado de trabalho. Para boa parte dos Engenheiros isso acaba sendo uma decorrência do estágio, feito durante a graduação”, explica Júlio César Lucchi (foto), coordenador do curso de Engenharia da Computação da Universidade São Judas Tadeu (USJT).
CURSO
De acordo com Lucchi, o curso de Engenharia da Computação procura fornecer a base de conhecimento que permitirá ao egresso o aprimoramento contínuo. Segundo ele, essa base é construída inicialmente com a matemática superior e prossegue com disciplinas voltadas ao estudo dos dispositivos circuitos e sistemas eletrônicos, sistemas digitais, lógica e matemática discreta, linguagens formais, engenharia de software e inteligência artificial, entre outras disciplinas.
“Uma característica presente no curso ministrado na USJT é o foco dado ao empreendedorismo. Trabalhamos tanto as competências técnicas quanto as habilidades interpessoais”, afirma Lucchi, que acrescenta: “gostar de Matemática e ciências básicas, como a Física, é importante quando o desejo é cursar Engenharia. Não adianta apenas ‘gostar de computador’.
No mais, o contínuo aprimoramento, que só é possível para quem faz uma boa graduação, é um dos principais pontos a serem destacados. Pode-se dizer que gostar de aprender é um dos predicados do vencedor nessa profissão”. Além do curso da Universidade São Judas Tadeu, Lucchi destaca, citando as instituições públicas de São Paulo, os cursos de Engenharia da Computação da Unicamp e do ITA, considerados por ele de excelência na área. “Não podemos ignorar o fato de que em algumas instituições esse curso é uma vertente (uma ênfase) da Engenharia Elétrica. Nessa categoria temos que citar o curso da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP, instituição pública; e da Escola de Engenharia Mauá e da FEI, entre as particulares”, aponta.
Rogerio Jovaneli
Reportagem/SP
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