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Relações Públicas

A comunicação em vários meios

Redação
Publicado em 13/07/2007, às 14h20

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O profissional de Relações Públicas pode atuar no campo da comunicação empresarial, comunitária e governamental, planejando, executando e avaliando projetos e programas que objetivem a comunicação de instituições de diferentes ramos de atividade


O profissional de Relações Públicas ou simplesmente "RP" é responsável, entre outras atividades, pela comunicação organizacional (planejamento, execução e avaliação) de empresas e/ou instituições. É função dele mapear os relacionamentos de uma organização com seus públicos estratégicos, bem como monitorar essas relações para que a empresa (instituição, órgão governamental ou pessoa física) tenha um conceito positivo por parte de seus públicos.

"O Relações Públicas planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os segmentos sociais, dando suporte para que ela se adapte num ambiente de constante transformação. Em resumo, é um profissional que trabalha com a Comunicação Estratégica e que administra interações no mundo moderno, democrático, onde haja diferença", explica Ary José Rocco Júnior, coordenador do curso de Comunicação Social - Relações Públicas da Fecap.

De fato, o RP é um profissional dos mais importantes para uma organização, uma vez que colabora para que a imagem corporativa da empresa seja cada vez mais sólida. "O Relações Públicas deve promover e gerenciar o relacionamento institucional com os públicos estratégicos da empresa, identificando oportunidades e necessidades de comunicação da instituição com a sociedade, seja em situações harmônicas ou controversas", afirma o educador.

Onde atuar

O Relações Públicas pode atuar no campo da comunicação empresarial, comunitária e governamental, planejando, executando e avaliando projetos e programas que objetivem a comunicação de instituições de diferentes ramos de atividade.

"Como exemplo de organizações onde o RP trabalha podemos citar as ONGs, as empresas nacionais e multinacionais, as assessorias de comunicação, os órgãos da administração pública etc.", aponta Rocco, que completa, citando os segmentos de atuação mais promissores nesta carreira: "recomendo as áreas ligadas às atividades de responsabilidade social e ambiental; às novas tecnologias e comunicação digital; de apoio ao marketing; de relacionamento com a mídia; e, principalmente, de gestão dos processos de comunicação organizacionais".

Perfil

Sensibilidade, alta capacidade de observação, racionalidade, visão estratégica, articulação política, habilidade para planejar e ética compõem o perfil necessário para atuar na área, segundo o coordenador da Fecap. Para ele, o estudante que pretende seguir essa carreira precisa gostar de interagir com as pessoas, ter interesse por temas diversos relacionados a negócios, política, economia e cultura, entre outros, deve apreciar e ter facilidade para executar atividades de planejamento e gestão de eventos e negócios relacionados à comunicação.

"Hoje, em função da globalização e do desenvolvimento tecnológico, não existe mais o profissional específico de Relações Públicas. O estudante que pretende cursar RP deve procurar se enxergar como um gestor da comunicação. Assim, ele deve conhecer as ferramentas da área e, principalmente, saber como e quando essas ferramentas devem se conectar com as demais atividades no segmento de comunicação, como a publicidade, o jornalismo, a editoração e outras, aplicando todos esses conhecimentos no planejamento da comunicação da empresa", enfatiza Rocco.

Curso

Para exercer a profissão é necessário obter o diploma do curso superior de Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas. "O curso de RP na FECAP, por exemplo, tem como característica principal formar gestores de comunicação dentro das organizações, sejam elas entidades que visam ou não ao lucro. O curso tem a duração de quatro anos", informa Rocco.

O coordenador lembra que as disciplinas do curso oferecido pela instituição estão divididas em três grandes grupos: de matérias destinadas à formação humana, social e geral do estudante (Sociologia, Teoria da Comunicação, Estética e História da Arte, Estatística, Língua Portuguesa, entre outras); disciplinas de Gestão da Comunicação (Planejamento e Gestão de Negócios, Finanças, Gestão do Fator Humano, Comunicação Dirigida, Comunicação Integrada etc.); e de matérias específicas da área de Relações Públicas (Teoria das Relações Públicas, Relações Públicas Institucionais, Relações Públicas Internacionais, Relações Públicas Comunitárias, entre outras).

"O estágio, embora não obrigatório, é comum na área. No Brasil, existem, segundo o sindicato da categoria, 74 instituições de ensino superior que oferecem o curso de Relações Públicas, sendo 25 delas no Estado de São Paulo", ressalta Rocco.

Mercado de trabalho

Atualmente, o mercado de trabalho para os profissionais de Relações Públicas está em fase de expansão. Dois fatores colaboram para esse crescimento, segundo explica o coordenador da Fecap: "primeiro, a necessidade, cada vez maior, principalmente no mundo de hoje, das organizações comunicarem aos seus diferentes grupos de interesse, ou stakeholders, sobre suas ações e resultados obtidos, principalmente no que diz respeito à responsabilidade social e/ou ambiental; e, em segundo, o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação que já criaram, e estão criando, novas formas das empresas se comunicarem com os seus públicos, sejam eles internos ou externos".

Pontos positivos
e negativos

Para Rocco, a maior dificuldade para profissionais de Relações Públicas é a dificuldade de conseguir a primeira oportunidade de trabalho. Segundo ele, para diminuir esse problema é necessário que o estudante tenha algumas competências adicionais. "Além do domínio de um idioma estrangeiro, é preciso ter habilidade para trabalhar com as novas tecnologias da comunicação. Também é necessário estar pronto para trabalhar a qualquer hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana", analisa o educador, que complementa citando o lado positivo da carreira: "não só no início, como em toda a carreira, o Relações Públicas tem a possibilidade de lidar com diferentes assuntos. Não há uma rotina muito definida. Essa diversidade de opções de atuação oferece ao estudante uma maior chance de inserção no mercado de trabalho".


Rogerio Jovaneli/SP

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