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Prova Simulado: Simulado de Português - Interpretação de Textos para Concursos (Nível Médio)

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Total de questões: 10

Matéria: Português - Interpretação de Textos

1

EPITÁFIO PROVISÓRIO
1. Está completamente morto agora,
lagarto empalhado, múmia do Egito.
Nascido num país em cujos ares
poetas voejavam aos milhares,
5. ficou no chão, nada fez de inaudito:
disse apenas um verso e foi-se embora.
(José Paulo Paes. Os melhores poemas de José Paulo Paes. São Paulo: Global, 2000, p. 213)

Sobre o poema, é correto afirmar que o gênero "epitáfio", convocado no título, contém, como previsão temática, citação de
traços biográficos, que, nesse caso, são

Resposta:







2

    O sucesso da democracia nas sociedades industriais trouxe inegáveis benefícios a amplos setores antes excluídos da tomada de decisões; contudo, provocou também a perda de identidades grupais que tinham sido essenciais nos séculos anteriores. A consciência de pertencer a determinada comunidade camponesa, ou família tradicional e poderosa, ou confraria, ou cidade, ficou esmagada pelo conceito de cidadania que homogeneíza todos os indivíduos. Novos recortes surgiram – partido político, condição econômica, seita religiosa etc. – mas tão maleáveis e mutáveis que não substituíram todas as funções sociais e psicológicas do velho sentimento grupal. O futebol inseriu-se exatamente nessa brecha aberta pela industrialização ao destruir os paradigmas anteriores.
    O antropólogo inglês Desmond Morris vai mais adiante e propõe que se veja no mundo do futebol um mundo de tribos. Sem dúvida o sentimento tribal é muito forte, acompanha o indivíduo por toda vida e mesmo além dela. É o que mostra no Brasil a prática de alguns serem sepultados em caixão com o símbolo do clube na tampa. [...] A atuação do torcedor no rito do futebol não é em essência muito diferente da atitude das populações tribais que, por meio de pinturas corporais, cantos e gritos, participam no rito das danças guerreiras.
    Não é descabido, portanto, falar em tribo no futebol, porém não parece a melhor opção. Tribo é grupo étnico com certo caráter territorial, o que não se aplica ao futebol, cujos torcedores são de diferentes origens e estão espalhados por vários locais. Tribo é sociedade sem Estado, e o futebol moderno desenvolve-se obviamente nos quadros de Estados nacionais. Talvez seja preferível falar em clã. Deixando de lado o debate técnico sobre tal conceito, tomemos uma definição mínima: clã é um grupo que acredita descender de um ancestral comum, mais mítico que histórico, contudo vivo na memória coletiva. Ainda que todo clube de futebol tenha origem concreta e mais ou menos bem documentada, com o tempo ela tende a ganhar ares de lenda, que prevalece no conhecimento do torcedor comum sobre os dados históricos. É nessa lenda, enriquecida por feitos esportivos igualmente transformados em lenda, que todos os membros do clã orgulhosamente se reconhecem. [...] O clã tem base territorial, mas quando precisa mudar de espaço (jogar em outro estádio) não se descaracteriza. Em qualquer lugar, os membros do clã se reconhecem, dizia o grande sociólogo e antropólogo Marcel Mauss, pelo nome, brasão e totem.

(Hilário Franco Júnior. A dança dos deuses. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 213-215)

A afirmativa do antropólogo Marcel Mauss, reproduzida no final do texto,

Resposta:







3

            Na balança da dor e da alegria
    Como ocorre a cada quatros anos, neste houve mais uma Copa Mundial de Futebol. Mudam os jogadores, muda o país-sede, entra uma seleção, sai outra, variam os esquemas táticos, mas uma coisa não muda: há sempre grandes prazeres junto a grandes sofrimentos nacionais. As pessoas mais sensatas procuram convencer as outras de que “se trata apenas de um jogo”, de que “o esporte é só um entretenimento”, mas o consolo parece inútil: os gritos subirão, as lágrimas descerão. Na balança emocional de um torcedor, à incalculável alegria da vitória deve corresponder, necessariamente, a incalculável desgraça da derrota.
    Talvez tenha que ser assim mesmo. As grandes paixões nos movem sempre para muito perto do desequilíbrio, quando já não o são, em sua fúria. À margem da paixão ficariam apenas os seres extremamente ponderados, os grandes indiferentes, os irrecuperáveis entediados. O poeta Carlos Drummond de Andrade formulou, num poema, esta admirável consideração sobre o sentimento do tédio: “Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase”. É isso: o poeta, num momento doloroso de apatia e desânimo, experimentou a sensação do valor ausente, da falta do tônus vital.
    Nesta Copa de 2010, muitos brasileiros experimentaram uma estranha sensação: a de que uma grande dor pode, subitamente, dar lugar a um grande prazer. A complicação dessa antítese está no fato de que ela foi gerada por uma perversão: o sentimento da vingança. Desclassificados, tornamo-nos objetos das piadas argentinas; desclassificados em seguida, os argentinos tornaram-se piadas nossas. Nada que compensasse, por certo, a perda de uma Copa (que vemos como nossa propriedade privada), mas mais uma vez uma grande dor e um grande prazer alternaram-se, na balança das paixões.
    A questão de fundo, como se vê, não é simples: os grandes moderados seriam capazes do risco de um grande amor? A sensatez sente ciúmes? A tentação entra na bolsa de valores? A quem acha que o futebol afinal de contas não é mais que um “simples jogo” haverá quem retruque: “A vida também o é”. E tudo recomeça.

(Bonifácio de Arruda, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No 1o parágrafo, o autor mostra como as pessoas sensatas podem dissuadir um torcedor de sofrer por conta de um simples jogo de futebol.
II. No 2o parágrafo, a citação do verso de Carlos Drummond de Andrade sustenta os argumentos de quem prefere um frio distanciamento de qualquer paixão.
III. No 3o parágrafo, a situação referida sustenta a tese, apresentada no 1o paragrafo, da compensação das paixões em uma balança emocional.

Em relação ao texto está correto APENAS o que se afirma em

Resposta:







4

9.
Abstrações
“Deus não joga dados com o Universo”, disse Einstein,para nos assegurar que existe um plano por trás de,literalmente, tudo, e que o comportamento da matéria é lógico eprevisível. A física quântica depois revelou que a matéria é maismaluca do que Einstein pensava e que o acaso rege o Universomais do que gostaríamos de imaginar. Mas fiquemos com apalavra do velho. Deus não é um jogador, o Universo não estáaí para Ele jogar contra a sorte e contra Ele mesmo. Já ossemideuses que controlam o capital especulativo do planetaTerra jogam com economias inteiras e podem destruir paísescom um lance de dados, ou uma ordem de seus computadores,em segundos. Às vezes eles têm uma cara, e até opiniões, mas quasesempre são operadores anônimos, todos com 28 anos, e umpoder sobre as nossas vidas que o Deus de Einstein invejaria.Deus, afinal, é sempre o ponto supremo de uma cosmogoniaorganizada, não importa qual seja a religião. Todas as igrejastêm metafísicas antigas e hierarquizadas. Todos os deusespodem tudo, mas dentro das expectativas e das tradições deseus respectivos credos. Até a onipotência tem limites.
A metafísica dos operadores das bolsas de valores, dosdeuses de 28 anos, é inédita. Não tem passado nemconvenções. É a destilação final de uma abstração, a do capitaldesassociado de qualquer coisa palpável, até do própriodinheiro. Como o dinheiro já era a representação darepresentação de um valor aleatório, o capital transformado emimpulso eletrônico é uma abstração nos limites do nada – e éela que rege as nossas economias e, portanto, as nossas vidas.E quem pensava ter liberado o mundo de um ideal inútil, o desociedades regidas por abstrações como igualdade esolidariedade, se vê prisioneiro do invisível, de um sopro queninguém controla, da maior abstração de todas. (Adaptado de Luis Fernando Veríssimo, O mundo é bárbaro)
9. Está inteiramente adequada a pontuação da frase:

_________________________________________________________

Resposta:







5

03. Atenção: A questão de número 3  refere-se ao texto abaixo.
Os cursos universitários a distância costumavam sermalvistos na academia brasileira. Lutava-se contra a sua regulamentação,que só se deu em 1996. A má fama dessa modalidadeem que o aluno se forma praticamente sem ir à universidade- já tão disseminada em países de educação de alto nível -persiste até hoje no Brasil. Em parte, pela resistência de umaturma aferrada à velha ideia de que ensino bom, só na sala deaula. Mas também pelo desconhecimento que ainda paira sobreesses cursos. Uma nova pesquisa, conduzida pela FundaçãoVictor Civita, retirou um conjunto deles dessa zona de sombra,produzindo um estudo que rastreou as fragilidades e o que dácerto e pode ser exemplar para os demais. Durante cinco meses,os especialistas analisaram os cursos de oito faculdades(públicas e particulares) que oferecem graduação a distânciaem pedagogia, a área que, de longe, atrai mais alunos. O retratoque emerge daí ajuda a desconstruir a visão de que essescursos fornecem educação superior de segunda classe. Em algunscasos, eles já chegam a ombrear com tradicionais ilhas deexcelência. Mas, no geral, resta muito que avançar. À luz das boas experiências, não há dúvida sobre os caminhosque elevam o nível. Os melhores cursos souberam implementaro mais básico. "Não dá para deixar o aluno por si sóo tempo inteiro. É preciso fazer uso constante da tecnologiapara conectá-lo ao professor”, alerta a doutora em educaçãoElizabeth Almeida, coordenadora da pesquisa. Isso significa,por exemplo, usar a internet para envolver os estudantes emdebates liderados por um mestre que, se bem treinado, pode alçara turma a um novo patamar. Outra fragilidade brasileira dizrespeito ao tutor, profissional que deve guiar os estudantes nosdesafios intelectuais. Muitos aqui não estão preparados para afunção, como enfatiza a pesquisa. Os casos bem-sucedidos indicamainda a relevância de o aluno não ir à faculdade apenaspara fazer prova ou assistir a aulas esporádicas nas telessalas,como é usual. Ele precisa ser também incentivado a visitar àvontade a biblioteca e os laboratórios. No Brasil, até uma década atrás, os cursos de graduaçãoa distância estavam em instituições pequenas e poucoconhecidas. Hoje, esparramaram-se pelas grandes e vão absorverquase um terço dos universitários até 2015. São númerosque reforçam a premência da busca pela excelência. (Adaptado de VEJA. ano 45, n. 31, 1o de agosto de 2012. p. 114
3. Atente para as afirmações sobre a pesquisa conduzida pela Fundação Victor Civita:
I. Analisou-se um número limitado de cursos de graduação a distância em pedagogia, área bastante procurada, para que se pudesse constatar quais metodologias são as mais adequadas e podem, então, servir de modelo para outros cursos.II. A partir da análise de dados obtidos aleatoriamente em cursos de graduação a distância de áreas diversas, identificaram-se as maiores fragilidades desse tipo de ensino, e detectaram-se as soluções adequadaspara cada uma delas.III. Partindo-se da ideia de que o ensino a distância é tão eficiente quanto o ensino na sala de aula, foram utilizadas técnicas estatísticas com a finalidade de comparar as qualidades de um e de outro método de aprendizagem.
Está correto o que se afirma APENAS em




Resposta:







6

03. Atenção: A questão de número 3  refere-se ao texto abaixo. A carta, essa personagem central dos últimos séculos,foi solapada pelo e-mail e sumiu sem que nos déssemos conta,sem que pudéssemos velá-la ou guardar luto. Partiu da vidapara entrar na história e não deixou, vejam só, sequer uma cartade despedida. Claro que ainda nos chegam envelopes por baixo daporta, mas não passam de tristes arremedos das gloriosasfolhas de papel que outrora relataram o descobrimento decontinentes, alimentaram amores impossíveis, aproximaramamigos distantes; ringues nos quais travaram-se as maisapaixonadas pelejas intelectuais. Quem mais perdeu com a morte da carta não foi aamizade, meus caros, não foi o amor nem a profundidade: ogrande órfão do declínio postal foi o carteiro, esse distinto profissionalque em sua época áurea era um pouco enfermeiro,bombeiro, cupido, trazendo em sua bolsa verde a preciosa literaturacotidiana. Havia uma ingenuidade na figura do carteiro, algo quepertencia essencialmente ao século XX e que não cabe no XXI:um homem a pé ou de bicicleta que vinha entregar à mão umbilhete escrito também à mão. Tudo isso se foi com um clique.Para o nosso bem, é verdade, mas se foi; era bonito e deve,portanto, ser lembrado. (Adaptado de Antonio Prata. Folha de S.Paulo, 06/06/2012)
A carta, essa personagem central dos últimos séculos, foi solapada pelo e-mail...A frase acima está corretamente transposta para a voz ativa em:

Resposta:







7

01. Atenção: A questão de número 1 refere-se ao texto abaixo.
Nós e as minhocas Viajar embaixo da terra é coisa para minhoca, ou paraa gente das cidades modernas. Foi pensando nisso que entrei,há muitos anos, no meu primeiro trem subway para passear deum bairro a outro de São Paulo. Meu primeiro metrô. Trens jáconhecia de criança, quando viajava pelo interior do estado nosmais diferentes percursos, entretido com a paisagem puramenterural que desfilava pela janela (saudades). Casinholas, pastos,bois, mangueiras, montes, cercas, riachos... Pois entrei no meuprimeiro metrô, me instalei junto à janela e comecei a ver passar,quase indistintamente, paredes de concreto, grossas colunas,tubulações metálicas. Até chegar às luzes artificiais de umanova estação, igualzinha à de onde tinha saído. Sem dúvida, uma incrível economia de tempo, essasviagens de metrô. Levamos cinco minutos subterrâneos parapercorrer uma hora de superfície, digamos assim. Mas a paisagem...Nem digo a dos campos, rios e montanhas que meusantigos trens atravessavam; mesmo uma avenida ou um viadutopaulistanos são encantadores diante do concreto pardo quehipnotiza a gente. Por isso, sair pela porta automática, subir aescadaria rolante e reencontrar o ar e a luz do dia (ou mesmoas sombras da noite) é uma experiência de renascimento. Mas não nos queixemos. Nem tudo são belas paisagenssobre a terra. Os negócios precisam caminhar, as providênciascotidianas têm que ser tomadas, as cidades são enormese todos (ou quase todos) temos pressa. Faz parte das nossascontradições metropolitanas distanciar pessoas e imaginarmeios para reaproximá-las. Depois que inventamos o muito longe,tivemos que inventar o muito rápido. Depois que ocupamostoda a área da superfície urbana, precisamos criar os quilômetrosfundos dos túneis cegos. As minhocas, que não conhecemcivilização, queixam-se quando as arrancamos da terra, contorcem-se furiosamente. Mas, se tivessem olhos e houvessemandado de trem quando meninas, talvez não estimassem tantosuas lentas caminhadas no fundo da terra. (Urbano Mesquita, inédito)
Ao descrever o que vê pela janela, em sua primeira viagem de metrô, o autor

Resposta:







8

07. Atenção: A questão de número 7  refere-se ao texto seguinte.

Texto I
No fim do século XIV, Portugal, vitimado por uma sucessão de administrações perdulárias, se convertera em um reinoendividado. Sem alternativas para produzir riquezas em seu território, a coroa voltou os olhos para o mar. Essa epopeia em busca deriquezas é narrada pelo jornalista mineiro Lucas Figueiredo em Boa Ventura!. Calcada sobre um minucioso levantamento histórico, aobra traça um quadro desolador da penúria em que então vivia Portugal e retrata as adversidades que enfrentou para achar umasolução: a chamada Corrida do Ouro brasileira, que se deu entre os anos de 1697 e 1810. Foi o sonho dourado português que levou dom Manuel a ordenar, em março de 1500, a viagem de Pedro Álvares Cabral aodesconhecido. Depois de atingir o arquipélago de Cabo Verde, o jovem navegador voltou a proa de sua caravela para o Ocidente,com a missão de salvar a coroa da falência. O rei apostou nas terras ermas e inexploradas do Novo Mundo. Para ele, poderia estar alia fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura. A pressão de Lisboa levou o governador-geral Tomé de Sousa a organizar a primeira expedição oficial em busca do metal,seduzido pelos rumores sobre a existência de uma montanha dourada margeada por um lago também de ouro - local fantástico queos nativos chamavam de Sabarabuçu. A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens que seembrenharam na floresta nunca mais foram vistos. Mas o mito de Sabarabuçu levaria à organização de outras dezenas de expediçõesno decorrer dos 121 anos seguintes - todas fracassadas. Em 1671, o paulista Fernão Dias, uma das maiores fortunas da região, aceitou o pedido de Lisboa para empreender mais umamissão em busca de Sabarabuçu. Ao contrário de seus antecessores, porém, o bandeirante não partiu sem antes analisar os errosdaqueles que haviam perecido na floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios pela fome e pelasadversidades naturais. Os preparativos levaram três anos. Ciente de que era impossível que centenas de homens sobrevivessem semuma linha de abastecimento, Dias ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros providenciassem aplantação de lavouras e a criação de animais. Ao longo de toda a rota que interligava a vila de São Paulo ao que hoje é o Estado deMinas Gerais, Dias montou a infraestrutura necessária para o que seria a primeira experiência bem sucedida dos portugueses nabusca de riquezas. Em sete anos de trabalhos, ele percorreu 900 quilômetros entre São Paulo e Minas. Morreu no caminho de voltapara casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu. Mas fizera algo ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeiravia de interligação entre o litoral e o interior do país em um terreno antes intransponível. Doze anos depois da morte de Fernão Dias, surgiram as primeiras notícias dando conta da localização de ouro onde hoje éMinas Gerais. Com a descoberta de novas lavras, o sonho de ouro continuava a mover os aventureiros. Em 1700, o bandeiranteBorba Gato deu as boas novas ao governador: havia encontrado Sabarabuçu. Festas e missas foram celebradas para comemorar a"providência divina". Localizada onde hoje é a cidade de Sabará, a terra batizada com o nome mítico por Borba Gato incendiou a imaginação doseuropeus. Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria aser o estado de governança no Brasil. (Leonardo Coutinho. Veja, 30 de março de 2011, pp. 134-136, com adaptações)

Festas e missas foram celebradas para comemorar a "providência divina". (5º parágrafo)É correto depreender do emprego das aspas que isolam a expressão grifada acima

Resposta:






9

01.
Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história daEuropa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre aFloresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região daFrança. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidadecinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação dodialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. Asraízes da área, porém, remontam ao período dos romanos. Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margensdo rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é aomesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã eprotestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.;posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a“cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espéciede posto avançado do exército romano, encarregado de evitarque os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). Ainfluência germânica na cidade era tão forte que, já no começodo século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com acrescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães,o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmentefrancesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados,motivo para a guerra de 1871. Em que pese a forte resistência dos franceses, ainfluência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianosadotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvirum alsaciano dizer que está indo para a França quando vai aParis. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos.A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, maspossui sobrenome alemão. Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidadecultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visitaa essa belíssima região, arduamente reconstruída depois dadestruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica ecuriosa.(Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)

No texto,

Resposta:







10

07.
Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história daEuropa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre aFloresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região daFrança. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidadecinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação dodialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. Asraízes da área, porém, remontam ao período dos romanos. Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margensdo rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é aomesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã eprotestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.;posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a“cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espéciede posto avançado do exército romano, encarregado de evitarque os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). Ainfluência germânica na cidade era tão forte que, já no começodo século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com acrescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães,o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmentefrancesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados,motivo para a guerra de 1871. Em que pese a forte resistência dos franceses, ainfluência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianosadotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvirum alsaciano dizer que está indo para a França quando vai aParis. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos.A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, maspossui sobrenome alemão. Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidadecultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visitaa essa belíssima região, arduamente reconstruída depois dadestruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica ecuriosa.(Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)
As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.Respeitando-se a correção, a clareza e, em linhas gerais, o sentido original, a frase acima pode ser reescrita do seguinte modo:

Resposta:







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