Mesmo com produtos mais caros, entidade espera aumento de vendas no período. A Páscoa é a segunda data de maior venda para o setor supermercadista
Pedro Miranda Publicado em 29/03/2023, às 22h13
Com a Páscoa se aproximando, os consumidores brasileiros estão sendo impactados pelos preços mais altos dos produtos que compõem a cesta de Páscoa. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), os preços subiram em média 14,8% em relação ao ano passado, sendo que a cebola liderou o aumento com 36,2%, seguida pelo bacalhau com 7,4% de aumento nos últimos 12 meses.
Além disso, outros itens como cerveja (10,9%), refrigerante (15,7%), batata (11,7%), arroz (14,7%), bombom (11,15%) e chocolate (10,2%) também ficaram mais caros. A única redução de preço foi registrada na corvina, com uma queda de 7%.
Diante desse cenário, a Apas destaca que é fundamental que os consumidores pesquisem os preços antes de fazer as compras para a Páscoa, pois cada supermercado tem uma negociação diferente com a indústria. O diretor-geral da Apas, Carlos Correa, recomenda que os consumidores façam suas listas de compras e pesquisem os preços em várias lojas para aproveitar ao máximo as promoções típicas da época.
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No caso específico do bacalhau, sendo um item tradicionalmente consumido na Páscoa no Brasil, a demanda maior durante esta época pode ter contribuído para um aumento no preço. Além disso, outros fatores podem ter impactado o mercado do bacalhau, como questões relacionadas à pesca, importação e distribuição do produto.
A Páscoa é a segunda data de maior venda para o setor supermercadista no Brasil, ficando atrás apenas do Natal. Para este ano, a Apas estima um aumento de 4,5% nas vendas em comparação com o ano passado.
A entidade atribui essa possível expansão do setor à desaceleração no preço dos alimentos, combinada com o aumento da renda da população.
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