A Anvisa proibiu a venda e consumo de um lote de atum Cellier devido a um surto de intoxicação alimentar em São Paulo
Victor Meira Publicado em 19/08/2023, às 13h51
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma proibição de venda, distribuição e uso de um lote específico de atum da marca Cellier na última sexta-feira (18). Essa medida foi tomada em resposta a um surto de intoxicação alimentar registrado no interior de São Paulo.
O lote sob restrição é o de número 08/05/23, fabricado na mesma data e com validade até 08/05/2025. A decisão da Anvisa foi devidamente publicada no Diário Oficial da União, também na sexta-feira (18). Além da proibição de venda e consumo, a agência determinou o recolhimento imediato do produto.
O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo informou à Anvisa sobre um surto de intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEI) na cidade de Campinas, ocorrido no final de julho de 2023. Este surto foi associado ao consumo do atum em questão.
A Anvisa, após investigação, confirmou a contaminação do produto. Em testes laboratoriais conduzidos pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), foi verificado que os níveis de histamina presentes no atum estavam significativamente acima dos limites permitidos pela legislação sanitária.
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A histamina é uma substância que pode se formar após a morte de pescados, especialmente quando as condições de manuseio e armazenamento não são adequadas. Importante destacar que a histamina não é eliminada pelo tratamento térmico do pescado, como cozimento, esterilização comercial ou defumação, durante a produção do produto final, como é o caso do atum enlatado.
O consumo de alimentos contaminados com histamina pode causar uma série de sintomas, incluindo:
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Em casos mais graves, os sintomas podem evoluir para náusea, vômito e diarreia. Normalmente, essa doença é leve e se resolve em poucas horas. No entanto, é importante ressaltar que idosos e pessoas com problemas de saúde podem desenvolver sintomas mais graves.
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