Testes-piloto envolveram transferências de dinheiro da carteira do Banco do Brasil para a Caixa Econômica. Implementação completa do Drex está prevista apenas para 2024
Pedro Miranda Publicado em 13/09/2023, às 13h23
O mercado financeiro brasileiro está agitado com rumores sobre o possível fim do Pix, à medida que os grandes bancos do país começam a explorar uma nova tecnologia chamada Drex. Nos últimos dias de agosto, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal realizaram testes-piloto com essa nova forma de representar o Real, levantando questões sobre o futuro dos pagamentos instantâneos.
Os testes-piloto envolveram transferências de dinheiro da carteira do Banco do Brasil para a Caixa, com posterior reembolso. O Drex é uma representação totalmente digital da moeda brasileira e promete uma revolução nas transações financeiras.
Cada brasileiro poderá possuir sua carteira virtual Drex, armazenada em um sistema digital, permitindo transações no mesmo valor das cédulas ou moedas tradicionais.
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A presidenta da Caixa, Maria Rita Serrado, enfatizou que a parceria entre as duas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Ela destacou os resultados positivos até o momento e a perspectiva de explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis.
Por sua vez, Taciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, ressaltou a capacidade do setor de incorporar novas tecnologias e considerou o Drex como "mais uma iniciativa bem-sucedida". Ela também expressou a esperança de que a tecnologia blockchain e a tokenização possam aprimorar os serviços bancários.
Apesar dos rumores de que o Drex poderia substituir o Pix, especialistas afirmam que essa substituição não ocorrerá tão cedo. A implementação completa do Drex está prevista apenas para 2024, e não há indícios de que uma tecnologia irá substituir completamente a outra.
Assim como o cartão não substituiu a cédula e o Pix não substituiu o cartão, ambas as ferramentas podem coexistir e atender às diferentes necessidades dos usuários do sistema financeiro brasileiro.
Portanto, o futuro pode reservar uma convivência harmoniosa entre o Pix e o Drex, oferecendo aos consumidores mais opções e flexibilidade em suas transações financeiras.
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