O Banco Central do Brasil deu um passo significativo rumo à modernização do sistema financeiro nacional com o lançamento oficial do real digital, batizado de Drex
Nesta segunda-feira, 8 de agosto de 2023, o Banco Central do Brasil deu um passo significativo rumo à modernização do sistema financeiro nacional com o lançamento oficial da sua moeda digital, batizada de Drex, antes chamada de real digital. Esta nova forma de transação eletrônica busca melhorar o cenário econômico do país, proporcionando amplas vantagens e oportunidades para os negócios e a inclusão financeira.
Desde março, a plataforma do real digital vem sendo submetida a uma fase de testes intensivos e, de acordo com o cronograma, as primeiras operações simuladas deverão ocorrer a partir de setembro. Um dos principais diferenciais do Drex em relação às outras criptomoedas é a sua estabilidade de valor.
Enquanto as criptomoedas tradicionais sofrem variações significativas baseadas na oferta e demanda do mercado, o Drex estará atrelado às moedas oficiais e será influenciado pela taxa de câmbio diária, refletindo os fundamentos e políticas econômicas do país.
Enquadrado na categoria de Central Bank Digital Currency (CBDC), ou Moeda Digital de Banco Central, essa nova ferramenta terá o seu valor garantido pela autoridade monetária (Banco Central), com a promessa de que cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.
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O principal objetivo por trás do Drex é estender as possibilidades do mercado e fomentar a acessibilidade financeira, tudo isso dentro de um ambiente altamente seguro e com riscos mínimos de fraudes. O Drex, que funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda, utiliza a tecnologia blockchain, a mesma que está por trás das criptomoedas.
Outra característica marcante do Drex é o seu método de produção. Ao contrário das criptomoedas que precisam ser "mineradas" através da resolução de algoritmos complexos e consumo de energia, o Drex será produzido diretamente pelo Banco Central, mantendo uma paridade fixa com o real.
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No que diz respeito à sua aplicabilidade, o Drex irá desempenhar um papel crucial em serviços financeiros diversos, incluindo transferências, pagamentos e até mesmo a compra de títulos públicos. O Banco Central pretende permitir a criação de contratos inteligentes que acelerarão processos e reduzirão burocracias, aumentando a eficiência das operações.
Embora o Drex possua semelhanças com o sistema Pix, que possibilita transferências instantâneas entre diferentes instituições financeiras, ele funciona de maneira distinta. Enquanto o Pix lida com valores em reais, o Drex utiliza a tecnologia blockchain para transações, permitindo operações de maior magnitude.
A implementação do Drex será realizada de forma gradual. Espera-se que a moeda esteja disponível para os consumidores a partir do final de 2024 ou início de 2025. Contudo, o acesso direto à moeda será restrito, operando através de carteiras virtuais mantidas por bancos, fintechs, cooperativas e outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central.
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