Com aprovação da PEC da Transição em dezembro permitiu que o governo federal mantivesse o valor mínimo de R$ 600 do Bolsa Família
Victor Meira Publicado em 16/01/2023, às 08h35 - Atualizado às 10h09
Após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Bolsa Família está de volta. O programa social substitui o Auxílio Brasil e ainda mantém o mesmo valor base do ano passado, um benefício mínimo de R$ 600.
O calendário de pagamentos segue o mesmo do antigo Auxílio Brasil, ou seja, é pago nos últimos dez dias úteis. Deste modo, os beneficiários com o Número de Inscrição Social (NIS) final 1 recebem na próxima quarta-feira (18) e serão liberados até o dia 31 de janeiro para quem o Nis final 0.
Para não ter nenhuma dúvida, confira o calendário de pagamentos anunciado pelo Ministério de Desenvolvimento Social:
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O Bolsa Família foi uma das pautas mais citadas durante a campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além da manutenção do valor de R$ 600 para cada beneficiário, Lula prometia um valor extra de R$ 150 para cada criança com até seis anos de idade da família.
Contudo, este pagamento ainda não será disponibilizado agora no mês de janeiro e nem em fevereiro. Mas as coisas podem mudar a partir de março, pelo menos foi o que o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou na última quarta-feira (11) em entrevista coletiva.
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Dias pediu esse prazo para organizar os cadastros atuais das famílias no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) e verificar possíveis irregularidades. "Nós olhamos lá, são cerca de 10 milhões [cadastros irregulares] no meio de 40 milhões de famílias que estão no Cadastro Único, nós temos uma parte considerável que estará passando pelo crivo dessa atualização", declarou.
Com essa avaliação, o ministro entende que não terá aumento nos gastos públicos com a revisão de benefícios para cadastros irregulares mesmo com o pagamento adicional de R$ 150 para cada criança do Bolsa Família. "A atualização cadastral busca trazer quem está fora, para ter o direito. E também, com a atualização cadastral, a retirada [dos irregulares]", citou.
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