Brasil bate recorde com o número de brasileiros endividados; valor das dívidas também cresceu

Um estudo da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira (27), mostra que o número de brasileiros endividados aumentou de 59,3 milhões de pessoas em janeiro de 2018 para 70,1 milhões de pessoas em janeiro de 2023 – um aumento recorde. O estudo foi divulgado para promover a edição extraordinária do Feirão Limpa Nome, que foi iniciado nesta segunda.

Em média, cada pessoa inadimplente deve R$ 4.612,30.Não só a inadimplência cresceu, como o valor das dívidas também. Em janeiro de 2018, o valor médio foi de R$ 3.926,40. A população de 60 anos ou mais foram os mais impactados, que tiveram um aumento de 17% de endividados. Outra faixa etária a experimentar um crescimento significativo foi a de 18 a 24 anos, que teve um crescimento de 12%.

O estudo revela que as mulheres devem mais do que os homens. As dívidas aumentam 18% em relação às dívidas dos homens. Além disso, 16% das mulheres têm mais dívidas do que os homens. O maior aumento da dívida foi para obrigações financeiras, referente a 71%. Segundo a Serasa, a inflação e os juros altos foram fatores que provocaram o aumento da inadimplência no país no período analisado.

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Governo Federal deve criar programa para pessoas endividadas; veja detalhes

Geralmente, o Feirão Limpa Nome é realizado em novembro. Na campanha, o consumidor pode renegociar dívidas com bancos, financeiras, operadoras de telefonia e outras empresas. Segundo a Serasa, em alguns casos, as dívidas podem ser quitadas com desconto de 99% ou até 100 reais.

As negociações podem ser feitas pelo site www.serasa.com.br, app Serasa no Google Play e App Store, 0800 591 1222 (ligação gratuita) ou WhatsApp 11 9 9575-2096. Os serviços serão prestados presencialmente em mais de 11 mil agências dos Correios mediante o pagamento de uma taxa de R$ 3,60.

O governo federal anunciou que criará um programa para ajudar as pessoas inadimplentes, inclusive os que contraíram empréstimos do Auxílio Brasil em 2022, modelo que visa reintegrar os inadimplentes à “economia”.

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