Governo anunciou nesta quinta-feira (19), que irá irá mapear os brasileiros que estão em situação de extrema pobreza por meio do programa Busca Ativa
Jean Albuquerque Publicado em 19/01/2023, às 16h55
O Governo Federal anunciou na tarde desta quinta-feira (19) que irá mapear os brasileiros que estão em situação de extrema pobreza por meio do programa Busca Ativa. O objetivo é fazer com que o Brasil saia novamente do mapa da fome.
"São pessoas que, em todas as regiões do Brasil, têm direito ao benefício do Governo, mas ficaram de fora. A ordem é fazer o programa chegar a quem realmente precisa e não deixar ninguém para trás", diz o trecho da postagem.
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A primeira parcela de janeiro do Bolsa Família no valor de R$ 600 começa a ser paga pela Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (18), para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.
Neste mês, serão beneficiadas 21,9 milhões de famílias, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, com gasto de R$ 13,38 bilhões. O valor médio a ser recebido é de R$ 614,21.
Ainda não começou o pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse na semana passada que o valor extra só começará a ser pago em março, depois da realização de um pente-fino no Cadastro Único para eliminar fraudes.
O programa de transferência de renda que voltou a se chamar Bolsa Família passará por um verdadeiro pente-fino, a informação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
O governo pretende analisar todos os benefícios para saber se há casos de irregularidades. No entanto, o ministro não deu prazo para que a revisão seja concluída, mas essa medida já era esperada.
Ainda no momento da transição, o novo governo já pretendia realizar algumas mudanças no programa, além da realização da reavaliação dos beneficiários no Cadastro Único (CadÚnico), também podem ser alteradas regras.
Dias afirmou ao UOL que irá fazer uma revisão. "Vamos fazer uma revisão. Qualquer número é chute". O ministro também disse que irá trabalhar em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para realizar a revisão das famílias inscritas para receber o benefício.
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