Dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (29) revelam que desemprego ficou em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro
Jean Albuquerque Publicado em 29/02/2024, às 12h42
No último trimestre encerrado em janeiro de 2024, a taxa de desemprego ficou registrada em 7,6%, marcando um marco positivo, sendo a menor desde 2015, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, nesta quinta-feira (29). Este resultado contrasta com os 8,4% registrados no mesmo período do ano anterior.
Apesar da estabilidade da taxa de desemprego em comparação com o trimestre anterior, os números revelam uma tendência de melhoria. A população desempregada permaneceu estável em 8,3 milhões, representando uma queda de 7,8% em relação ao ano anterior.
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Por outro lado, o número de trabalhadores ocupados aumentou, chegando a 100,6 milhões, indicando um crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior e 2% em relação ao ano anterior.
Setores como transporte, armazenagem e correio, informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, e outros serviços foram os principais contribuintes para esse aumento na ocupação.
A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, ouvida pela Agência Brasil, destacou que, ao contrário do que é comum para o trimestre encerrado em janeiro, houve uma expansão da ocupação em 2024, ao invés de uma estabilidade ou queda.
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O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado aumentou para 38 milhões, refletindo um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a quantidade de empregados sem carteira no setor privado permaneceu estável, mas cresceu 2,6% em comparação ao ano anterior.
A informalidade ainda é uma realidade significativa, representando 39% da população ocupada, com 39,2 milhões de trabalhadores informais. No entanto, esse percentual permaneceu estável em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O rendimento real do trabalhador apresentou um aumento, alcançando R$ 3.078 em janeiro de 2024, com um aumento de 1,6% no trimestre e 3,8% em 12 meses. Esses dados foram coletados por meio de uma amostra de 211 mil domicílios de 26 estados e do Distrito Federal, conforme relatado pela Pnad Contínua do IBGE.
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