Por meio do déficit das contas públicas, o Tesouro Nacional emite títulos públicos para conseguir dinheiro com investidores e honrar os compromissos financeiros
JEAN ALBUQUERQUE | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR Publicado em 26/01/2022, às 21h10
A dívida do governo teve salto recorde e ultrapassou os 5,6 trilhões, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (26) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O endividamento interno e externo do país referente ao ano de 2021 representou aumento de 12% em relação ao ano anterior.
Embora a dívida do governo tenha tido um aumento recorde, os valores gastos ficaram dentro dos limites estabelecidos pelo PAF (Plano Anual de Financiamento) de 2021, que à época determinou um déficit entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões.
O crescimento da dívida se dá por dois fatores, a dívida interna e externa. A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna), representa os gastos com o mercado interno, que teve um aumento significativo ainda em dezembro, passando de R$ 5,2 trilhões para R$ 5,3 trilhões.
E tem motivação na apropriação positiva de juros, o que representa o valor de R$ 47,5 bilhões, além da emissão líquida mensal de R$ 69,9 bilhões contribuir para chegar à marca.
Em relação ao estoque da DPFe (Dívida Pública Federal Externa) houve uma queda de 0,59% no último mês de 2021, encerrando o ano em R$ 264,72 bilhões (US$ 47,44 bilhões). Diminuição impulsionada pela queda de 0,7% do dólar. Do montante, R$ 228,60 bilhões (US$ 40,96 bilhões) é referente à dívida mobiliária em títulos no mercado internacional e R$ 20,77 bilhões (US$ 4 bilhões).
Os maiores detentores da dívida do governo no mês de dezembro somam um montante considerável; veja lista:
É por meio do déficit das contas públicas, que o Tesouro Nacional emite títulos públicos para conseguir dinheiro com investidores e honrar os compromissos financeiros.
Em contrapartida, há o comprometimento de devolver ao longo de alguns anos, os recursos com algum rendimento. Nesses casos, a correção usada para as operações pode seguir a taxa Selic, quando o juros é o básico da economia, a inflação, o câmbio ou ser prefixada com antecedência.
*Com informações da Agência Brasil
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