Nordeste poderá se tornar um celeiro de energia limpa e renovável no Brasil. O objetivo é escoar a geração de energia renovável, especialmente a de energia eólica e solar
Pedro Miranda Publicado em 05/05/2023, às 20h19
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta sexta-feira (5) que o Brasil receberá até o próximo ano investimentos de R$ 56 bilhões para a expansão das linhas de transmissão de energia elétrica.
Os investimentos serão feitos por meio de novos contratos de concessão, com leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo é escoar a geração de energia renovável, especialmente a de energia eólica e solar, dos estados do Nordeste.
Os leilões para a expansão das linhas de transmissão são parte do Plano Nacional de Investimento em Transmissão de Energia, que tem como prioridade para os governadores do Nordeste. O primeiro leilão está marcado para o dia 30 de junho e oferecerá nove lotes nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. O segundo leilão está previsto para outubro e oferecerá três lotes.
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Conforme o ministro, o plano de ampliação das linhas de transmissão de energia elétrica também contribuirá para a ampliação da geração renovável de energia no Nordeste. Com isso, espera-se que o projeto contribua para o desenvolvimento da região.
“Estamos focados integralmente nessa tarefa, trabalhamos para viabilizar a instalação desse potencial incrível de 30 gigawatts de geração renovável e isso deverá destravar mais de R$ 120 bilhões de investimentos privados na área de geração renovável.
"É inegável a vocação dessa região para a transição energética e o protagonismo do Nordeste será garantido com ações concretas”, afirmou Silveira. Segundo o ministro, a ampliação das linhas de transmissão de energia elétrica também contribuirá para a segurança energética e para a modicidade tarifária.
“Os investimentos em transmissão vão possibilitar o ingresso de energia renovável no nosso sistema nacional e diminuir os custos para os nossos consumidores. Vamos avançar na pauta da transição energética, todos conhecemos as nossas potencialidades, vamos potencializar novas usinas renováveis, com tarifa justa, segurança energética, responsabilidade ambiental e geração de emprego decente e renda”, disse o ministro.
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