Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá investimentos direcionados para a educação e ampliação de instituições federais. Programa foi destaque nos governos de Lula e Dilma Rousseff
Pedro Miranda Publicado em 04/07/2023, às 22h11
Nesta terça-feira (4), o ministro da Educação, Camilo Santana, divulgou que as obras de construção de novas universidades e institutos federais serão contempladas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A declaração foi feita durante um evento que marcou a retomada das obras do campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR).
A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que confirmou um investimento de R$ 600 milhões da Itaipu Binacional para a conclusão das obras do campus da Unila. Durante seu discurso, o ministro afirmou que o novo PAC incluirá novas instituições federais de ensino superior, como universidades e institutos federais. No entanto, ele não especificou quais obras farão parte do programa.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi destaque nos governos de Lula e Dilma Rousseff, prevendo investimentos públicos e privados em projetos de infraestrutura em todo o país. Agora, Lula pretende relançar o programa, com foco na retomada de obras paralisadas, aceleração das obras em andamento e novos empreendimentos em áreas estratégicas.
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Além disso, o presidente anunciou que a primeira etapa das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) também estará incluída no novo PAC. A criação das últimas universidades federais do país ocorreu em 2018 e 2019, por meio do desmembramento de outras instituições. Já os institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia, que oferecem cursos técnicos e ensino médio, foram estabelecidos em 2008, durante o segundo mandato de Lula.
Durante seu discurso, Lula reforçou a importância de investir em educação, destacando que financiar a formação de jovens é um investimento com retornos significativos para o país. Ele ressaltou a relevância de formar profissionais como médicos e engenheiros, que contribuem para o desenvolvimento social e econômico.
O presidente afirmou que seu retorno ao governo tem como objetivo ampliar os investimentos em educação, com a criação de mais escolas técnicas, institutos federais e universidades, além da implementação de escolas de tempo integral.
Lula ressaltou que o país pode alcançar seus sonhos e seu potencial máximo por meio do investimento na educação e no acesso igualitário a oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional.
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