Lula realizará sua primeira viagem oficial à China no atual mandato na próxima terça (11). Especialistas acreditam que relação do Brasil com a China é essencial para a economia do país
Pedro Miranda Publicado em 06/04/2023, às 19h33
O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (6), durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que discutirá com o presidente chinês, Xi Jiping, o investimento em novos ativos chineses no Brasil, em vez de vender as empresas já existentes.
Lula quer que os chineses compreendam que os investimentos deles no país serão bem-vindos para construir coisas novas, que o Brasil precisa. Ele citou como exemplo a aquisição da última fábrica da Ford na Bahia por uma fabricante chinesa de carros elétricos.
Além disso, Lula quer conversar com Xi Jiping sobre a possibilidade de a China promover um diálogo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pelo fim da Guerra na Ucrânia. Ele propôs a criação de um grupo de países pela paz na região, com a participação do Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.
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Lula realizará sua primeira viagem oficial à China no atual mandato na próxima terça-feira (11). O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil, e entre os acordos que serão assinados pelo presidente brasileiro está a formalização das transações comerciais com a China na moeda chinesa, o Renminbi, deixando de usar o dólar.
A relação econômica entre o Brasil e a China é tão importante que muitos especialistas acreditam que a economia brasileira não poderia sobreviver sem ela. A China é o principal destino das exportações brasileiras, o que faz com que a dependência do país asiático seja significativa.
A parceria comercial tem se mostrado fundamental para a estabilidade da economia brasileira e tem gerado importantes divisas para o país, contribuindo para a redução do déficit comercial.
Por outro lado, a presença chinesa no Brasil não se resume apenas às transações comerciais, mas também aos investimentos em infraestrutura, energia e tecnologia. O país asiático tem injetado bilhões de dólares na economia brasileira e é um dos principais investidores em projetos de energia renovável, como usinas eólicas e solares.
Esses investimentos ajudam a criar empregos e a impulsionar o desenvolvimento de setores importantes para o país, como a indústria e o agronegócio.
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