Os atos terroristas de bolsonaristas que participaram da invasão em Brasília ocasionaram um prejuízo de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos
Mylena Lira Publicado em 11/01/2023, às 13h43
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal divulgou nesta quarta-feira, 11 de janeiro, a lista atualizada com os nomes dos presos por invasão em Brasília no último domingo (8). São 763 ao todo. Na ocasião, bolsonaristas inconformados com o resultado das eleições 2022 invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judicial.
Os atos terroristas ocasionaram um prejuízo de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos. Só no Congresso Nacional, os danos ultrapassam R$ 7 milhões, sendo R$ 3 milhões na Câmara e cerca de R$ 4 milhões no Senado. No Palácio do Planalto, o prejuízo apenas com a destruição de obras de artes está estimado em R$ 9 milhões.
Ainda não foi divulgado quanto vai custar recuperar o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), que também foi alvo de ataque pelos bolsonaristas radicais de extrema direita e ficou muito depredado. A ministra Rosa Weber, presidente da Corte, afirmou que os crimes não ficarão impunes.
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Nos três prédios, entre os itens destruídos pelos vândalos estão: cadeiras; mesas; poltronas; vidros; janelas; portas; obras de artes; computadores; telefones; e televisores. Os criminosos também roubaram documentos públicos sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), computadores, armamentos da sala de armas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), obras de arte e presentes dados por chefes de estado. Houve, ainda, agressão a jornalistas e PMs que tentaram barrar o ataque terrorista.
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De acordo com lista divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), 763 foram presos em Brasília pelos atos terroristas. A relação foi atualizada por volta das 11h desta quarta-feira (11). Fazem parte da relação:
A lista completa com todos os nomes pode ser consulta aqui. A divulgação foi feita em atendimento à decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A Seape informa que "devido ao alto número de prisões, não é possível que a Gerências de Atendimento aos Internos – Geaits das unidades prisionais realizem comunicações individuais". Por isso, a lista será atualizada continuamente para que advogados e familiares saibam em qual penitenciária o investigado está.
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