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Servidor Público acusado de defecar no STF se pronuncia: "nem em Brasília estava"

Thiago Albuquerque, servidor público do Banco do Brasil, acusado de defecar no STF afirmou que não estava no DF quando ocorreu os atos terroristas

Servidor público acusado de defecar no STF disse que não participou de atos terroristas
Servidor público acusado de defecar no STF disse que não participou de atos terroristas - Reprodução Redes Sociais
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 11/01/2023, às 12h42

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O servidor público Thiago Albuquerque, funcionário do Banco do Brasil, teve a sua foto e dados viralizados nas redes sociais. Internautas estavam associando o seu perfil ao vídeo de um homem que simula defecar no Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8). 

Albuquerque disse à BBC News Brasil, que "nem em Brasília estava". Ele segue recebendo ameaças pelas redes sociais, o que o fez deixar sua casa. "A velocidade em que uma notícia falsa se espalha não é a mesma de uma notícia que vem para corrigir esse erro", disse ele. 

O servidor ainda afirmou nesta segunda-feira (9) que estava de licença médica por sintomas de covid e ficou sabendo do ocorrido por um colega de trabalho. "Eu estava tomando café, assistindo noticiário sobre a gravidade (da invasão), com tudo quebrado em Brasília e algumas pessoas indo presas e tudo mais", afirmou à BBC.

Ele disse que um colega de trabalho mandou uma mensagem no WhatsApp perguntando se ele estava ciente dos boatos envolvendo o seu nome e também mandou um vídeo de uma pessoa supostamente defecando em uma mesa. 

Para ele, a sensação foi de "cair em um abismo" e que ficou sem chão após precisar desmentir a situação. Logo após ser avisado pelo colega, a notícia começou a se espalhar e o gerente da agência na qual ele trabalha entrou em contato para saber mais informações sobre o caso. 

O servidor público afirmou à reportagem da BBC News que fez um boletim de ocorrência (BO) e não foi procurado pela polícia em nenhum momento. Albuquerque reclama de precisar provar uma acusação falsa divulgada nas redes sociais. 

Ainda sobre o caso, o funcionário contou que se sentiu um criminoso. "Eu me senti um criminoso. O ônus da prova deveria ser de quem acusa". Ele também informou à área de segurança do BB que estava em uma cidade próxima a Goiânia no fim de semana. 

Além de apresentar extrato de transações no pedágio de Alexânia, que fica localizado entre Brasília e Goiânia, no sábado (7) e só retornou ao Distrito Federal na noite de domingo (8) — dia dos atos terroristas —, chegando depois das 22h. 

Ele também afirmou à BBC que compartilhou informações da sua linha do tempo do Google Maps, que mostra histórico de localização no qual a pessoa esteve e quais lugares ela passou. 

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Em nota divulgada à BBC, o Banco do Brasil afirmou que a imagem não é do funcionário e se trata de uma fake news. "Assim que tomou conhecimento sobre os relatos em redes sociais, o BB atuou prontamente no levantamento de informações, sempre em contato permanente com as autoridades competentes, responsáveis pela investigação do caso".

Ainda sobre o caso, o banco público afirmou que atuou com  "total zelo na apuração da falsa acusação contra o funcionário do Banco. Assim que teve condições técnicas e evidências suficientes, comunicou prontamente à imprensa que se tratava de fake news", afirmou em nota ao portal. 

*Com informações da BBC News Brasil 

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