Sem informar uma data, ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, anunciou hoje, que governo federal deve liberar o consignado do Auxílio Brasil nesta semana
Jean Albuquerque Publicado em 26/09/2022, às 20h42
Sem informar a data exata da liberação, o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, anunciou nesta segunda-feira (26), que o governo federal deve liberar o consignado do Auxílio Brasil para beneficiários do programa nesta semana.
A medida para a liberação de crédito a poucos dias do primeiro turno, que está marcado para ocorrer no dia 2 de outubro, é uma das medidas do Planalto para fazer com que possa ser alavancada a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL). Já que a pesquisa Ipec, divulgada hoje, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 52% dos votos válidos, ante 34% do atual presidente.
No entanto, essa medida de conceder empréstimo aos mais pobres tem sido criticada por vários especialistas, além da crítica de que o consignado vai fazer com que esse grupo possa aumentar o endividamento.
Bento afirmou que: "esta semana vai estar disponível para as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil mais essa ferramenta de superação de pobreza porque vai ter um empréstimo dentro de uma taxa de juros justa para que a gente consiga dar ferramentas para a gente sair da situação de pobreza".
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Mesmo que o Palácio do Planalto tente avançar com a medida, ainda há uma indefinição sobre a cobrança na taxa de juros para os beneficiários do Auxílio Brasil. Os ministérios da Cidadania e Economia esperam que as instituições financeiras possam cobrar os mesmos juros do INSS, o que está fixado em cerca de 2,14%, mas os bancos devem cobrar uma taxa maior por conta do risco de endividamento.
Para conceder o empréstimo consignado aos beneficiários, as instituições financeiras precisarão ser credenciadas pelo governo. Até o momento, 17 instituições financeiras já foram homologadas.
Vale lembrar que cada banco ou instituição financeira irá estabelecer o valor mínimo do crédito, o valor liberado em média é o de R$ 500. No caso do valor máximo, ele é determinado por lei, o beneficiário não pode comprometer mais que 40% do valor mensal do benefício. Com isso, o valor a ser considerado é o de R$ 400, já que o valor de R$ 600 termina em dezembro deste ano. O desconto máximo será aquele no qual a parcela não ultrapasse R$ 160.
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