Professor aprovado pelo sistema de cotas é REPROVADO em novo concurso

Alan Teixeira, um professor de educação física de 33 anos, prestou um concurso público para a Secretaria de Educação do Distrito Federal no ano passado, mas não obteve sucesso na última etapa do processo de seleção, que envolvia uma entrevista para avaliar se ele se encaixava no sistema de cotas. 

No entanto, Alan havia ingressado na Universidade de Brasília (UnB) em 2007 por meio do sistema de cotas, enquanto seu irmão gêmeo idêntico, Alex Teixeira, foi reprovado na mesma época por não ser considerado negro pela banca.

Durante a entrevista do concurso, os candidatos deveriam se autodeclarar como brancos, pardos, pretos, indígenas ou amarelos, com base em uma foto ou vídeo. Alan se autodeclarou pardo, mas foi considerado inapto. 

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Durante a entrevista do concurso público da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Alan relatou a experiência dele e do irmão gêmeo idêntico. Ambos filhos de pai negro e mãe branca, estão encontrando dificuldades em passar novamente pelo processo de cotas.

A empresa responsável pela banca examinadora, a Quadrix, afirma que o processo de heteroidentificação foi conduzido por uma comissão composta por cinco pessoas com diferentes gêneros, etnias e naturalidades, e que a comissão não questiona a identidade dos candidatos, mas apenas coteja-a com a percepção da sociedade sobre cada um deles.

A Secretaria de Educação declarou que está acompanhando o andamento do processo seletivo e recomenda que o candidato recorra da decisão, como previsto no edital. 

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O resultado final do concurso está previsto para ser divulgado na próxima terça-feira, 28 de março. Alan já entrou com recurso, mas até a quinta-feira, 23 de março, o pedido ainda não havia sido avaliado.

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