Haddah ressaltou que a reforma tributária é uma das mais importantes para o país. Relator da medida garante compromisso de presidentes da Câmara e do Senado
Pedro Miranda Publicado em 28/03/2023, às 22h37
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (28) uma regra de transição de 20 anos na reforma tributária. A medida foi apresentada durante a Marcha em Defesa dos Municípios e planeja evitar que as prefeituras percam recursos. Haddad defendeu a urgência de aprovação da reforma tributária, citando o alto volume de processos judiciais em torno de disputas que envolvem impostos no país.
Durante o evento, organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), o ministro pediu união aos municípios para aprovar a reforma tributária e incentivar o crescimento da economia. Ele ressaltou que a medida é uma das mais importantes para o país, juntamente com a reforma no sistema de crédito e o novo marco fiscal.
Haddad também destacou a importância de colocar o cidadão no centro das prioridades e afirmou que a reforma tributária é justa, pois visa simplificar o sistema de impostos e acabar com as disputas judiciais. Ele pediu um "pouquinho de desprendimento" aos municípios para a aprovação da medida.
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O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária, afirmou que os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, estão comprometidos com a aprovação da medida ainda este ano. Ribeiro destacou que as discussões consideram os municípios e ressaltou a importância de promover o crescimento econômico do país.
Ele destacou que os prefeitos têm diversas atribuições e precisam de recursos para cumprir suas obrigações. "Precisamos ter um país mais forte do ponto de vista do seu crescimento econômico. Estamos falando de promoção de riqueza, de geração de emprego e renda. Isso vai fazer nossa economia crescer e consolidar o Estado brasileiro como um país forte", afirmou.
Ribeiro destacou ainda que a reforma tributária é uma medida importante para simplificar o sistema de impostos e acabar com as disputas judiciais. Ele afirmou ser necessário ter um olhar mais amplo e pensar no futuro do país. "Temos o desafio de não olhar cada um para si, mas de olhar o todo", concluiu.
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