Dino negou ter recebido qualquer informação sobre os ataques com antecedência e chamou de "puramente fantasiosa". O ministro destacou ainda que não houve omissão por parte do governo
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participou da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (28). Na ocasião, ele comentou sobre a política de armas, ações pós-8 de janeiro e prioridades do ministério.
Em relação aos ataques ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, quando grupos golpistas tentaram invadir os Três Poderes em Brasília, Dino negou ter recebido qualquer informação sobre os ataques com antecedência e chamou de "puramente fantasiosa" a história de que teria recebido um informe secreto sobre o assunto.
Flávio Dino destacou ainda que, como brasileiro patriota, ficou chocado com as ideias de destruição e quebra de coisas que surgiram na semana anterior ao ataque. Ele afirmou que, por precaução, telefonou para os governadores de Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal para alertá-los sobre os rumores e todos confirmaram que a polícia militar faria sua parte para manter a ordem pública.
O ministro também ressaltou que “quem faz policiamento ostensivo e de garantia da ordem pública é só um órgão, não são dois, só um órgão, se chama Polícia Militar. Está escrito na Constituição”, e que os governadores são os responsáveis por sua chefia. Ele mencionou que, nos casos do Rio de Janeiro e São Paulo, a polícia militar agiu prontamente para impedir atos violentos.
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Sobre o ataque em Brasília, Dino declarou que algumas pessoas organizaram a violência para invadir, e que elas estão sendo julgadas pelo Poder Judiciário. Ele enfatizou que a polícia militar do Distrito Federal não cumpriu seu papel no dia 8 de janeiro e que, por isso, propôs ao presidente da República a intervenção federal para restabelecer a ordem pública.
Com a intervenção, a Força Nacional atuou em parceria com a polícia militar e as demais forças de segurança, conseguindo restabelecer a ordem em Brasília. Dino afirmou que não pode descumprir a Constituição e a lei, e que a Polícia Federal não faz policiamento ostensivo, assim como a Polícia Rodoviária Federal não faz policiamento ostensivo fora das rodovias federais.
Ele concluiu dizendo que não houve omissão por parte do governo e todos os esforços foram feitos para garantir a segurança dos cidadãos e o respeito à ordem constitucional. “Obviamente, portanto, na medida em que houve a intervenção federal, as providências que nos cabiam, foram feitas”, destacou.
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