O rendimento médio do brasileiro ficou estável em R$ 2.891, enquanto a renda média do Centro-Oeste está bem acima da nacional
Victor Meira Publicado em 31/05/2023, às 12h29
O IBGE divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) nesta quarta-feira (31). Em relação ao rendimento médio real habitual, que é de R$ 2.891, não houve variação significativa em todos os grupamentos de atividade, se comparado ao trimestre móvel anterior.
Por outro lado, em comparação ao mesmo trimestre de 2022, houve um aumento em nove dos dez grupamentos de atividade analisados. Os setores de Agricultura, Indústria, Construção, Comércio, Alojamento e Alimentação, Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Administração Pública, Outros Serviços e Serviços Domésticos registraram aumentos que variam de 5,1% a 11,6%.
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Quanto às posições na ocupação, todas se mantiveram estáveis em relação ao trimestre anterior. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento em todas as posições: empregado com carteira de trabalho assinada, empregado sem carteira assinada, trabalhador doméstico, empregado no setor público, empregador e conta-própria.
Em relação ao tema do rendimento domiciliar per capita e o Coeficiente de Desequilíbrio Regional de 2022, o IBGE também divulgou hoje os valores referentes a esses indicadores para o Brasil e três Grandes Regiões: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Esses dados foram calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e atendem ao Decreto 9.291, de 2018.
No ano de 2022, o rendimento nominal domiciliar per capita do Centro-Oeste era de R$ 1.909, acima da média nacional de R$ 1.625. Além disso, a região apresentou um Coeficiente de Desequilíbrio Regional (CDR) igual a 1,00, indicando uma distribuição mais equilibrada dos rendimentos entre os estados que a compõem.
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Por sua vez, o Nordeste registrou um rendimento de R$ 1.023 e um CDR de 0,63, evidenciando uma maior concentração de renda em algumas áreas e uma disparidade regional mais acentuada. Já o Norte teve um rendimento de R$ 1.107 e um CDR de 0,68, revelando um cenário semelhante ao Nordeste, porém com uma situação ligeiramente menos desigual.
Os coeficientes de desequilíbrio regional são calculados com base nos valores de rendimentos regionais em comparação com a média nacional e a população residente apuradas pela PNAD Contínua. Esses indicadores fornecem informações importantes sobre as desigualdades socioeconômicas entre as diferentes regiões do país.
Esses dados ressaltam a necessidade de se compreender e abordar as disparidades regionais no Brasil, a fim de promover um desenvolvimento mais equilibrado e a redução das desigualdades socioeconômicas. O conhecimento desses indicadores contribui para a formulação de políticas públicas mais eficazes, visando à promoção do bem-estar e à inclusão social em todas as regiões brasileiras.
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