Durante pronunciamento no Plenário do Senado nesta terça-feira (11) Irajá (PSD-TO) mencionou a criação de uma Poupança Jovem no valor de R$ 5 mil
Jean Albuquerque Publicado em 12/07/2023, às 17h42
O senador Irajá (PSD-TO) durante pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (11) mencionou a criação de uma "Poupança Jovem" no valor de R$ 5 mil para um grupo de estudantes brasileiros.
A preocupação do parlamentar é com a situação dos jovens que atualmente estão fora do mercado de trabalho e também não estudam, a conhecida como geração "nem-nem".
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Irajá mencionou os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam o número de 11,5 milhões de jovens entre 15 e 29 anos que estão nesta situação.
Os estudantes habilitados a receber a bolsa no valor de R$ 5 mil são aqueles com vocação para empreender por meio do Programa Microempreendedor Jovem (PLP/2019).
Para a Agência Senado, o senador afirmou que a "sugestão do nosso mandato é destinar esse benefício de R$ 5 mil da Poupança Jovem para a qualificação profissional de jovens que conseguirem um trabalho com carteira assinada".
Ele destacou que isso ocorreria "por meio do projeto de lei da nova lei do primeiro emprego, projeto esse, com muito orgulho, de minha autoria, aprovado aqui nesta Casa, no Senado Federal, e que se encontra aguardando a sua tramitação na Câmara dos Deputados".
O legislador destacou que a situação mencionada pelas estatísticas se agravou durante a pandemia, afetando todos os 27 estados. Ele enfatizou a necessidade de implementar medidas que fortaleçam os sistemas educacionais e incentivem parcerias entre instituições de ensino e empresas, a fim de motivar os jovens a concluírem seus estudos e ingressarem no mercado de trabalho.
Ainda sobre o assunto, ele destaca que "reverter essa situação não será uma tarefa fácil nem rápida. É fundamental reconhecer que requer uma mudança estrutural na educação de nosso país".
Irajá ressalta que mesmo tendo mais jovens concluindo o ensino médio, uma parcela deles "acabam se encontrando no que se pode chamar de limbo, sem acesso a oportunidades educacionais e também profissionais".
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