Segundo a estatística divulgada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 2021 já acumulou mais de 6,4 milhões de admissões e 5,4 milhões de demissões, com saldo de 957 mil empregos
Redação Publicado em 26/05/2021, às 13h52
Em abril, o número de contratados com carteira assinada foi superior ao número de demitidos. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão vinculado ao Ministério da Economia, o mês passado contou com 1,3 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 120,9 mil postos de trabalho. Apesar da estatística positiva em relação a geração de empregos, a quantidade de contratações formais ficou abaixo do registrado em março.
"[O resultado] parece pouco frente ao que geramos antes, mas temos que considerar que [abril] foi o mês em que se sentiu mais o impacto da segunda onda da covid-19. Na primeira onda, ano passado, perdemos mais de 900 mil empregos. Agora, criamos 120 mil empregos. O Brasil está mostrando resiliência. Os programas estão funcionando. E, principalmente, a vacinação em massa está entrando. E é com isso que temos que contar para um retorno seguro ao trabalho", declara o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Os dados fazem parte das estatísticas mensais do Novo Caged, que o ministério divulgou hoje (26). Com o resultado, o estoque de empregos formais no país (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40,32 milhões – o que representa uma variação positiva de 0,30% sobre os 40,19 milhões registrados em março.
De janeiro a abril, houve 6,4 milhões de contratações e 5,4 milhões de demissões, o que representa um saldo de 957 mil empregos.
O destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57,6 mil postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614,87 mil pessoas, e demitido 557,26 mil
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